Quando há locuções verbais, e o principal aparece reflexivo, é obrigatório o uso da preposição a antes do infinitivo, ou essa pode ser omitida?
Ex.: «O meliante se recusou a acatar as ordens do policial.»
«O meliante se recusou acatar as ordens do policial.»
É possível a mesma construção sem o reflexivo?
Ex.: «O meliante recusou acatar as ordens do policial.»
Gostaria que me explicassem e desde já quero parabenizá-los pelo ótimo trabalho.
Primeiramente parabenizo-lhes pelo trabalho que desenvolvem, e através do qual tenho sido cultivado.
Gostaria de saber se toda oração subordinada substantiva objetiva direta pode ser transformada em oração reduzida de infinitivo, por exemplo: «Respondeu-lhe que manteria a pessoa em casa», para «Respondeu-lhe manter a pessoa em casa». Ou há verbos que não permitem essa transformação?
Antecipadamente agradeço.
Na expressão «Auto da Barca do Inferno», quantos (e quais) complementos determinativos temos?
Devemos considerar «da Barca do Inferno» complemento determinativo de «Auto», e «do Inferno» complemento determinativo de «barca»? Ou devemos considerar separadamente «da Barca» e «do Inferno»?
Haverá outra forma de analisar a expressão?
Obrigada.
Na oração: «Os candidatos Flávio Dino e João Castelo concorreram às eleições deste ano no Maranhão», o sujeito nesta oração é simples, ou composto? E qual o núcleo do sujeito? Os termos «Flávio Dino e João Castelo» são considerados aposto nesta oração? Aguardo resposta. Obrigada.
Posso considerar correcta a frase «O Vítor está», considerando que é uma resposta a uma questão?
Obrigada.
No verso da música de Ana Carolina:
«Se tento esconder meias verdades»
Meias é numeral, ou adjetivo? Justifique.
Qual a classificação morfológica da palavra galinheiro?
Deverá considerar-se um substantivo colectivo, designativo de contentor + conteúdo, ou um nome comum (contentor onde se guardam galinhas)?
Muito grata pelo vosso esclarecimento.
Quando se utiliza uma redundância (ou uma expressão constrangedora, por exemplo), qual é a forma correcta de "remediar" a situação: «passo», «passe» ou «passe-se» (a redundância, expressão, etc.)?
Obrigado.
Parece incrível, mas 4 anos depois voltei a ter a mesma dúvida, tendo encontrado o meu post ao pesquisar pela mesma (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=14721) e ficado admirado com o facto de já ter perguntado o mesmo há tanto tempo.
O problema mantém-se. Todas as pessoas com quem contacto usam desseleccionar na convicção de que faz parte do vocabulário. A mim ainda me faz "comichão" porque alguma coisa me diz que não está "certo", mas ao mesmo tempo outras soluções propostas não servem.
Quando digo «não servem», refiro-me ao facto de não expressar o sentimento típico de quem... hã... desselecciona uma lista de checkboxes! Se calhar é vício de expressão de quem está habituado a lidar com formulários na Internet, mas a verdade é que desmarcar não encaixa, por algum motivo. Percebo perfeitamente a lógica da palavra e a sua expressividade, mas se digo desmarcar para alguém, fica a olhar para mim sem saber o que eu quero dizer (já fiz esse teste).
Quando digo desmarcar, as pessoas pensam principalmente em anular um compromisso («desmarcar um encontro», «desmarcar uma reunião»). Se tento levá-las para o contexto de um formulário no computador, dizem: «aah! Desseleccionar!». E ficam a olhar para mim como se eu estivesse a utilizar mal a língua portuguesa, não se usa desmarcar no contexto de um formulário de computador (mas, por incrível que pareça, se for num papel, já parece fazer mais sentido).
Ou seja, 4 anos depois da minha dúvida, a palavra já está mais do que assente no vocabulário corrente das pessoas. Será que não devia ser considerado para o dicionário? Ou mantém-se a resistência ao que parece ser um semianglicismo (influência da prefixação inglesa sob uma palavra portuguesa já existente?)
Tenho encontrado a palavra abandónica (caracterizando, por exemplo, mãe ou família) em literatura especializada.
Está correcta?
Existem alternativas a esta palavra?
Obrigado.
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