Ultimamente é frequente ouvir, especialmente em transmissões ou comentários sobre futebol, diversos intervenientes utilizar a "palavra" desposicionar.
A minha dúvida é simplesmente esta: Esta palavra existe na língua portuguesa?
Obrigado.
O correto é dizer, e escrever, «estou gestante», ou «sou gestante»?
Tenho dúvida se existe em português e como se escreve a palavra portuguesa que corresponde a prodrug em inglês e que é muito utilizada nas ciências farmacêuticas. Será "pró-fármaco", "profarmaco", ou outra?
Agradeço a vossa explicação.
Creio tratar-se de locuções adverbiais. Estou em dúvidas de classificá-las adequadamente:
1.ª) — intensidade («estou a ponto de explodir»); 2.ª) — temporal, modo, etc. («o bolo já está ao ponto: se encontra assado»); 3.ª) — de lugar («o aparelho geiser sinalizou no ponto exato onde estava material radiativo...»; «João foi encontrado no ponto marcado.»)
Gostava de saber qual é o campo lexical e o campo semântico de liberdade e libertinagem e ao mesmo tempo o significado de cada uma destas palavras, ou seja, a distinção entre elas.
Obrigada.
Desejava saber qual a forma correcta de fazer o seguinte diálogo:
— Desculpa, querido, tu equilibras-te. — Ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
ou
— Desculpa, querido, tu equilibras-te — ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
ou
— Desculpa, querido, tu equilibras-te.
Ela largou-o e ele voltou ao seu equilibrismo.
Estão as três correctas?
Qual a forma aconselhável?
Tenho uma pequena dúvida relativamente a esta questão, que as perguntas no vosso arquivo não me esclareceram completamente.
Concordamos que podemos construir um discurso directo mais ou menos assim:
— Amanhã vai chover — disse o Manuel. — O céu está muito escuro.
Por uma questão de coerência com as normas ortográficas (embora se conceda alguma liberdade de estilo em alguns casos), o ponto final do discurso do narrador encerra também a primeira afirmação do diálogo, começando a fala do narrador em minúsculas.
Mas veja-se este caso:
— Amanhã vai chover. — O Manuel voltou-se da janela para a sala. — O céu está muito escuro.
Ora, não temos aquele momento de explicação do diálogo pelo narrador (apontando o tom com que afirmou, se afirmou ou exclamou, se foi este ou outra personagem a falar…), mas uma informação contextualizadora diferente (neste caso, cinética), que complementa, mas que não comenta o acto do falante.
Assim sendo, a pontuação tal como assinalei está correcta, ou admite-se outra representação?
Em inglês parece muito comum esta situação, substituindo-se pelas aspas os nossos mais tradicionais sinais de pontuação do discurso directo, bem como a criação de núcleos de sentido, parágrafo a parágrafo, conjugando-se em cada um deles a fala de um personagem com o que o narrador tem a dizer sobre ele.
Obrigada.
Qual é a diferença entre furador e perfurador?
Gostaria de saber qual a razão do termo «jogo de lençóis» para os conjuntos de lençóis de cama. Muito obrigado pela vossa disponibilidade.
Qual a origem da palavra reineta?
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