Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Zilda Mara Peixoto Doméstica Queimados, Brasil 20K

Que relação poderia haver entre os vocábulos cabra e caprino; vida e vital, e noite e noturno, segundo Mattoso Câmara Jr.?

Carlos Renato Estudante São Paulo, Brasil 6K

Gostaria de saber porque temos de utilizar de quando dizemos «um milhão de carros foram ao evento» e não utilizamos o de quando dizemos «um milhão e um carros foram ao evento».

Pode me ajudar neste caso?

Obrigado.

António Chirindza Estudante Maputo, Moçambique 104K

Tenho analisado a regência do verbo respeitar, e tal suscita dúvidas!

Como se deve dizer, por exemplo:

1) «Esta conta respeita às compras efectuadas...», ou «... respeita as compras efectuadas...»? (em contabilidade)

2) «Respeita o teu pai e a tua mãe», ou «Respeita a teu e a tua mãe», ou, ainda, «Respeita ao teu pai e à tua mãe»?

Obrigado imenso!

Vera Lúcia Casanova Queiroga Menezes Alves Demmler Tradutora Copenhaga, Dinamarca 3K

Estou a traduzir um livro sobre os Direitos Humanos para a Juventude e, de momento, deparei-me com algo que diz: «advice column». Estas colunas são aquelas para as quais uma pessoa envia uma pergunta sobre um qualquer problema que tenha e que lhe é respondido na revista sobre o seu problema. Este tipo de colunas pode ser encontrado nas revistas Ana, Maria, TV 7 Dias entre outras, mas eu estou a ter o problema de lhes saber dar um nome. Será que me poderiam ajudar com isso? Obrigada.

Maria Lousa Professora Amadora, Portugal 9K

Depois de uma conversa entre amigos, a dúvida surgiu: como se denominam os naturais do País Basco? Ou será do País Vasco? Será correcto dizer «Os Vascos ou Vascões são naturais do País Vasco»? Ou «Os Bascos são naturais do País Basco»? Ou é indiferente?

A questão está no nome dado a essa região de Espanha e aos seus habitantes.

Muito obrigada.

David Clérigo Intérprete Bruxelas, Bélgica 10K

Como espanhol, luto com a pronúncia portuguesa quase quotidianamente, mas é com grande prazer! Gostaria de uma explicação sobre a percepção de certos fenómenos fonéticos do Norte de Portugal: o acréscimo /j/ em palavras do tipo gajo, fecho, hoje. Acho que para os nortenhos essa é a única pronuncia correcta para uma pessoa que não quer fingir ser de Lisboa (ao contrário de outros fenómenos do Norte estigmatizados como incorrectos pelos próprios nortenhos – como pronunicar /vjerde/, /pworto/, ou trocar os /b/ por /v/). Qual é a percepção destes fenómenos por um falante do Centro do país? Além disso, a pronúncia ditongada de "ou" em sou /sou/ parece-me ser a única "normal" do Norte, mas como se percebe o "ou" pronunciado como /ɔu/?

Obrigado pela sua resposta que com certeza trará clareza na escuridão que representa a fonética portuguesa para um pobre pentavogalista espanhol como eu...

Parabéns pelo seu trabalho.

Luís Santos Lisboa, Portugal 11K

Consulto frequentemente o vosso sítio e desde já vos felicito pelo excelente trabalho.

Tenho um problema com a utilização do deve (opcional) ou tem de (obrigatório).

Uma norma (conjunto de regras a seguir) é (ou devia ser) escrita utilizando o princípio da clareza (linguagem clara e compreensível para todas as pessoas).

Sendo a frase:

«A entidade X deve escolher o método A ou o método B e deve aplicar o método escolhido no quadro 1.»

Neste caso, o «deve aplicar» está correcto, ou utiliza-se tem de ou mesmo o verbo na forma activa?

Outro caso:

«A entidade X deve garantir os items x, y e z.»

Se é uma norma (regra a seguir) obrigatória, o deve na frase torna a acção opcional.

Neste caso, penso que deveria ser «A entidade X têm de garantir...» ou «garante» de forma a a acção ou situação ser obrigatória.

Quando uma norma é transposta a aviso na legislação portuguesa através do princípio da legalidade (onde a norma fica submetida à lei), contendo o mesmo texto (com deve), como deve ser interpretada?

Este problema é claro na língua inglesa, onde shall e must são claramente opcional e obrigatório, respectivamente.

Mas a tradução de normas EN para PT origina muitas situações idênticas às referidas.

Como fica: deve, ou tem de?

Grato pela atenção.

Valter da Silva Pinto Oficial de justiça Mogi das Cruzes, Brasil 20K

Gostaria, se possível, que dessem exemplos de utilização dos advérbios preferentemente, preferivelmente e preferencialmente, pois, nas consultas que fiz ao sítio, consta apenas que há uma sutil diferença que, por vezes, não consigo perceber. Por exemplo, nesta notícia do sítio terra.com.br: «O jogador argentino Defederico, contratado recentemente pelo Corinthians, preferencialmente (ou preferentemente, ou preferivelmente), atua pelos lados do campo.»

Obrigado!

António Chirindza Estudante Maputo, Moçambique 9K

Na frase «Ele é avesso à vida agitada», seria correcto, neste contexto, substituir a palavra avesso por adverso? São sinónimos?

Obrigado!

Amanda Marques de Oliveira Professora de ed. básica Campinas, Brasil 4K

Estava estudando as influências africanas na formação de nosso idioma e fiquei em dúvida ao ler em um livro que houve a criação de um s prostético na ligação de frases com em «os olhos» = "zóios", «vamos embora» = "simbora". Em geral entendi o efeito do s prostético, mas gostaria de saber com mais clareza o que este termo, prostético, significa.

Obrigada.