Conheci algumas famílias Gracias em Goa. Tive um colega seminarista de Canácona (sul de Goa), Miguel Gracias. Uma doutorada orientada por mim foi Fátima Gracias de Benaulim (Salcete), e vive agora em Panjim. Gracias de Loutolim esmeraram no jornalismo nos finais do século XIX e início do século XX. O principal deles, J. A. Ismael Gracias, morreu em 1919, e podem ser consultados vários encómios na imprensa nessa altura. Foi dire{#c|}tor da revista de arqueologia O Oriente Portuguez (antiga série) e colaborou em vários jornais e revistas da época.
São naturais de Goa e sem mestiçagem até aos tempos mais recentes como confirma Forjaz. Se alguns apelidos|sobrenomes dos goeses diferem dos apelidos|sobrenomes existentes em Portugal, não me parece ser razão para se surpreender. Garcia poderia ter sido corrompido em Gracias. É um processo normal de adaptação que ocorre nas línguas em novos climas.