1. Tem vindo a verificar-se, nos últimos tempos, até de pessoas com altos cargos nos destinos da nossa nação, a utilização, em crescimento exponencial, da expressão «... por forma a que...».
Não estará a ser utilizada incorrectamente tal expressão? Não deveria ser utilizada a expressão, que sempre ouvi, desde a minha infância, «... de forma a que...»?
2. Outras jóias da actual «moda de bem falar e escrever» em língua portuguesa: «... vou-vos dizer (vou dizer-vos)...»; «... o jogador tem-se vindo a revelar (tem vindo a revelar-se)...»; «... vou com vocês (vou convosco)...».
Aliás, relativamente a este último exemplo, concluo todos os dias que já ninguém conjuga correctamente a 2.ª pessoa do plural das nossas formas verbais... parece até que se tem vergonha de dizer-se «vós ides por ali», em vez do já tão banal «vocês vão por ali»...
Cumprimentos cordiais.
Apesar de já ter lido explicações sobre como diferenciar de uma vez por todas o porque causal do porque explicativo, gostaria de saber se isto que me foi ensinado é fato ou lenda: se vier vírgula antes do porque, este será explicativo; o porque causal não virá antecedido de vírgula.
Agradecido e à espera.
Na frase «Resolveu ser diferente, porque queria aprender coisas novas», o porque introduz uma coordenada explicativa, ou uma subordinada causal?
Os meus agradecimentos.
Pergunto a vocês: somente as conjunções integrantes que ou se podem encabeçar uma oração subordinada substantiva? É assim que vi na gramática; mas fiquei na dúvida, pois nesta frase o que é pronome interrogativo: «Eu sei que horas são.» Afinal, «que horas são» é ou não uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
As conjunções como, conforme, segundo e qual introduzem orações finais, comparativas ou temporais?
Um dos meus alunos trouxe uma questão pertinente (colocada pelo pai) para a qual não sei a resposta...
Na frase «passámos a tarde debaixo do chapéu que o calor era insuportável», a palavra que desempenha que função?
Agradeço a vossa resposta já que, com ela, tanto eu quanto os meus alunos ficaremos elucidados.
Muito obrigada.
No verso «Quando virás a ser o Cristo» (in Mensagem – «Screvo meu livro à beira-mágoa», como se classifica morfologicamente a palavra quando?
Gostaria que referissem as situações em que a locução conjuncional «de modo que» está presente (locução conjuncional final ou/e consecutiva), bem como as diferenças entre «de modo que», «de tal modo que» e «de modo a (?) que». Obrigada.
Como devo dizer?
(i) Quer seja histórias, quer seja documentários.
(ii) Quer sejam histórias, quer sejam documentários.
Agradecida.
O jornal Público de 05.04.2006 apresenta esta frase: «De acordo com a BBC, não era ainda claro se este processo vai decorrer em paralelo com o de Dujail [...] ou se apenas começará depois deste.»
Não me parece legítimo que a expressão «ser claro» reja a conjunção «se» (quanto a mim, «que» seria mais adequada), mas não tenho a certeza de ser incorrecta esta construção.
Agradeço, desde já, o vosso esclarecimento.
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