Tenho dificuldades em distinguir, na divisão e classificação de orações, quando aparece um que a iniciar uma oração, se é uma oração subordinada integrante ou se é uma oração subordinada final. Como é que se distingue?
Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre o assunto.
Muito obrigado.
Encontrei no Ciberdúvidas duas respostas divergentes sobre o mesmo assunto (O valor da locução «não só... mas também» e Vírgulas com «não só... mas também»): o uso ou não de vírgula antes de mas na locução «não só... mas também». Em uma delas recomenda-se o uso da vírgula, na outra, não. Há alguma diferença sutil entre os casos que eu não tenha notado? Qual das duas respostas é a correta? Há ou não vírgula antes de «mas também»?
Gostaria de esclarecer uma dúvida: «ao mesmo tempo (que?)» é uma conjunção? Se sim, é uma conjunção subordinativa?
Muito obrigada.
Na frase: «A minha casa é bonita. E a tua?»
— O e é uma conjunção?
Estou fazendo um trabalho de faculdade e tenho dúvidas sobre a conjunção ou e seu valor semântico e linguístico:
O caso é o seguinte: não consigo identificar quando a sua disjunção é exclusiva, inclusiva ou argumentativa. Sempre aprendi só pela visão gramatical como coordenativa alternativa, mas não é isso que minha professora quer... Vou mandar o trecho que tenho de analisar, se vocês puderem me ajudar, agradeço (é onde aparece a conjunção ou)
«(...) Muitos candidatos, novatos ou veteranos na política, são réus em processos criminais ou em ações civis públicas que se prolongam por anos. Se o povo é indiferente à existência de processos contra o candidato, que escolhe por simpatia ou amizade, sendo de somenos a acusação de seu envolvimento em corrupção, poder-se-iam simplesmente proibir candidaturas de condenados em primeira instância? Caberia, a partir desta condenação, qualificar o candidato como “ ficha-suja”?»
Gostaria que me ajudassem a classificar a segunda oração da frase seguinte: «A Maria vai estudar para Coimbra, ao passo que o irmão vai para Évora.»
Muito obrigada.
Parece-me estranha, na frase apresentada pelo consulente Nuno Pinho Melo em 5/2/2009, a coocorrência das conjunções e e todavia, embora admitida pelos distintos consultores Carlos Rocha e Rui Gouveia. A par da evidente redundância, pois ambas têm valor adversativo, ainda há o empobrecimento do estilo e da concisão.
«O homem corria, mas era lento» ou «O homem corria, e era lento» ou «O homem corria, todavia era lento». Mais simples e mais elegante.
Quero confirmar ou saber se a palavra pois pode ser utilizada para iniciar frases ou se somente pode-se utilizá-la como um conjuntor. Exemplo:
«Louvamos a plena e sábia decisão dos maiores juízes do Brasil. Pois, acertaram ao manter tal norma. A democracia brasileira agradece.»
Ou:
«Louvamos a plena e sábia decisão dos maiores juízes do Brasil, pois, acertaram ao manter tal norma. A democracia brasileira agradece.»
«Naquela época, os pais não deixavam suas filhas usarem biquíni, pois era algo considerado vulgar.»
No período acima, a segunda oração pode ser subordinada adverbial causal?
Como diferenciar uma oração subordinada adverbial conformativa de uma comparativa se vierem com a conjunção como? Às vezes é extremamente imperceptível a diferença!
Ajudem-me! Grato!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações