Tenho sempre dúvida na utilização de vírgulas e o caso aqui é referente à virgula depois das conjunções e e mas.
Abaixo deixo alguns exemplos de frases que selecionei e que queria ajuda para entender se estão certas, ou não, e o porquê.
1 – «Nada prejudica mais uma apresentação do que o nervosismo. E, quando isso acontece, a melhor maneira é respirar fundo e confiar em si mesmo.»
2 – «Eu pediria que voltasse a ser quem era e recordasse tudo o que vivemos. Mas, mesmo assim, se isso não for possível, esqueça tudo o que passamos.»
3 – «Ontem, Maria me contou uma história de amor inesquecível que ela viveu há alguns anos. Então penso comigo. E, se essa história de amor for realmente verdade, será que um dia poderei vivê-la?» (Aqui não vejo necessidade de vírgula antes de e. É errado numa oração ter vírgula depois de se ou caso?)
4 – «Podes ter imaginado um caminho incrível rumo a um destino excepcional. Mas, para levar as pessoas até lá, é necessário que faças a viagem parecer atraente.»
Nos exemplos acima, e e mas estão no início da oração. Sei que não é errado fazer isso, pois envolve uma questão de estilística, mas sei também que nesses casos eles poderiam estar em uma oração só. De qualquer forma, gostaria de saber se essas conjunções, exatamente do jeito que estão, têm a vírgula depois delas mal colocada.
Obrigado.
Num manual do 9.º ano de escolaridade, a oração «onde nos vimos pela primeira vez» na frase «Fui jantar com o Pedro ao restaurante onde nos vimos pela primeira vez.» surge classificada como oração substantiva relativa, desempenhando a função sintática de modificador do grupo verbal. Contudo, a oração em análise não é uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva (com função sintática de modificador restritivo do nome)?
Como posso distinguir os vários tipos de modificador?
Obrigada
Tenho de escrever um texto sobre a Guerra de Troia, onde aparece a data em que tal evento se terá passado; sei que não existe uma certeza quanto às datas de início e de término, apenas que durou dez anos e que esses dez anos ficarão entre duas datas: 1260 a.C. e 1180 a.C.
Então, fazendo uso da abreviatura do termo circa (c.) escrevi: Agamemnon (Aγαμέμνων), rei de Micenas, conduz os helenos aos dez anos da Guerra de Troia (c. 1260 – c. 1180 a.C.).
Ou seja: tomei a Guerra de Troia como um evento por inteiro – como uma pérola, p. exemplo, que vale 10 anos – e que se move entre aqueles dois marcos da linha do tempo; logo, essa 'pérola' poderá situar-se mais para a esquerda ou mais para a direita daquele intervalo de tempo. No entanto, algumas pessoas com quem estou a trabalhar discordam deste uso do termo «circa», pois a informação que dá é que essa guerra poderia ter durado à volta de 40 anos. Compreendo este outro modo de ler circa.
Gostaria, pois, de saber se o uso que faço desta abreviatura está correto ou se terei de arranjar outro modo, sem abreviaturas, de dizer que a GT se passou algures entre aquelas datas...
Ao ler alguns textos antigos, notei que a palavra ontem era grafada com h, «hontem». Por isso, eu gostaria de saber duas coisas: qual é a etimologia da palavra ontem e por que o h não se manteve nela, mas se mantém em hoje?
De antemão, agradeço a resposta.
Nas frases «Cá fora, havia nevoeiro, ou então um espesso teto de nuvens baças.» e «então» é um advérbio ou não? ,«cá fora» são dois advérbios ou é uma locução adverbial?
Outro exemplo: «Detinha-me para comprar o cartucho de castanhas, que logo metia nos bolsos já largueirões do casaco.» . O «já» o que é neste contexto? Advérbio não me parece...
Uso de «mais um ingresso» ou «um ingresso mais». Gostaria de saber qual desses é o mais correto ou se gramaticalmente estão corretos os dois.
Obrigada.
Em Matemática fala-se em «independência linear» de um conjunto de vectores, dizendo-se que estes são «linearmente independentes». Uma outra noção relacionada é a de «independência afim» de um conjunto de pontos. Em inglês, utiliza-se a expressão affinely independent. Existe uma expressão correspondente em português? Dito de outro modo, existe (e, caso exista, qual é) o advérbio de modo correspondente ao adjetivo afim? Encontrei o termo "afimmente" numa pesquisa na Internet, mas apenas nos sumários de uma disciplina universitária de Matemática. Esta parece-me a opção mais sensata, analogamente ao que sucede com o advérbio comummente...
Vejo/oiço constantemente o uso da expressão como sinónimo de completamente. Há quem conteste. Há dicionários que apenas indicam «de modo literal», outros indicam também «completamente». Podem ajudar?
Grato pela atenção.
Deve escrever-se «de mão dada com essa pessoa» ou «de mão dada a essa pessoa»?
Obrigado.
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