Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Ilda Cruz Profesora Castelo Branco, Portugal 16K

Na frase «O Código da Estrada diz-nos quais são as regras para a circulação rodoviária...», pode dizer-se que a forma verbal é um exemplo de conjugação pronominal?

Muito obrigada pela atenção.

Nuno N. Estudante Porto, Portugal 7K

Gostaria de saber quais os processos de formação de palavras que transformaram estas palavras:

acontecimento

esgaravatar

Muito obrigado.

Albino Ramalho Professor Viana, Portugal 8K

A propósito da polémica levantada na opinião pública por ter sido visto a fumar no avião que o transportava na sua viagem oficial à Venezuela, o senhor primeiro-ministro José Sócrates proferiu os seguintes enunciados que transcrevo, do jornal Público do dia 15 de Maio desse ano: «Tenho o convencimento que se podia fumar»; «estava convencido que não estava a violar nenhuma lei»; «Tenho agora consciência que os fumadores inconscientemente podem violar normas e regulamentos.» Em minha opinião, os três enunciados enfermam de erros de construção, por omissão da preposição de antes da conjunção subordinativa substantiva que, por as estruturas «ter conhecimento», «ter consciência», «estar convencido» e outras similares regerem essa preposição como, por exemplo, «chegar à conclusão». Com efeito, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão serão, em minha opinião, ter conhecimento, ter consciência, estar convencido, chegar à conclusão de algo, por isso o emprego da preposição de antes de que. São muito frequentes estas ocorrências mesmo em escritores de nomeada, para não falar nos média e nas intervenções públicas dos diversos agentes sociais, que me parecem incorrectas. Estarei errado? Agradecia o vosso comentário esclarecedor sobre esta questão.

Fernanda Carvalho Mulher de limpezas Porto, Portugal 9K

Grata ficaria pelo favor de me esclarecerem se as expressões seguintes, que ouço e leio frequentemente, são correctas:

«Não me pareceu.» «Não nos pareceu.»

Pareceu corresponde à terceira pessoa do singular do pretérito perfeito de parecer. Ora, isto colide, quanto a mim, com me e nos, primeira pessoa do singular e primeira pessoa do plural, respectivamente.

Se o meu raciocínio estiver certo, quais os equivalentes gramaticalmente correctos?

Já agora; «por favor <noreply@ciberduvidas.pt> <whe-ld2b@kaspop.com> » não é mais um estrangeirismo, desta feita, um espanholismo?

O vernáculo não será «se faz favor», que até é mais bonito e elegante?

Reitero os meus agradecimentos.

Ana Maria Nogueira Formadora Lisboa, Portugal 6K

Qual a regência do verbo aferir?

Jacksom Cardoso Estudante Aracaju, Brasil 5K

As regras de derivação obedecem a morfologia, a semântica, a sintaxe, a fonologia. As formas *remorrer, *emprobecidade, *inlógico,*caível são produtíveis, mas não são utilizáveis. Como explicar o fato?

Nuno Montenegro Estudante Porto, Portugal 8K

Por que processos de formação de palavras é que as palavras esgaravatar e acontecimento passaram para serem formadas?

Pedro Bingre do Amaral Docente do ensino superior Coimbra, Portugal 7K

Há não muito tempo li, numa influente crónica semanal de um dos mais difundidos jornais portugueses, a palavra "acaparar" (sinónimo de açambarcar). Não a estranhei, pois assiduamente a encontro em textos franceses e espanhóis. Contudo, surpreendi-me ao constatar que não se encontra dicionarizada no idioma português — ou pelo menos assim me pareceu. Será lapso dos lexicólogos lusófonos, ou uma escolha motivada por critérios linguísticos? Se sim, quais?

Desde já agradeço a vossa atenção, e vos congratulo pelo maravilhoso trabalho que realizam no Ciberdúvidas.

Ana Gama Professora Madrid, Espanha 21K

Eu quero que me esclareçam a diferença do pretérito imperfeito de cortesia e o condicional.

J. Sanchez Antunes Lisboa, Portugal 28K

Tenho visto escrito em vários jornais, nomeadamente nos jornais Correio da Manhã e no Setubalense,  frases deste tipo: «… sob a ameaça de caçadeira de canos cerrados...»

E [há tempos], na Revista do semanário Expresso, podia ler-se: «… vendendo abaixo do valor a que comprou há sete anos, diz que vai serrar os dentes (oh! coitada) e assumir este investimento…»

O uso dos verbos cerrar e serrar tornou-se aleatório?