"Re-romanização" ou "rerromanização"?
A palavra GIF (referente ao formato de imagem .gif ) é do género masculino ou feminino?
Obrigado.
Li neste site que a abreviatura de número se escreve com ponto, assim: n.º Essa forma vale para o Brasil? Nunca vi a utilização por aqui (sou brasileiro) destas formas, como: 1.º, 3.ª, n.º, etc. Escrevemos todos errados por aqui? Ou nesse ponto não há unificação entre nossas gramáticas?
Ouvi recentemente alguém chamar "pombeiro" a um pombal. Mas alguns dicionários que consultei apresentam estas palavras como tendo significados muito diferentes. Surgiu-me, portanto, a seguinte dúvida: pode-se, em algum caso, atribuir a designação "pombeiro" a um pombal?
Pontos nos "is", como sempre vejo escrito nos jornais (caso do Público de 18/08/2015, referindo-se a um post de António Costa no seu Facebook assim mesmo intitulado, a seguir ao debate com Pedro Passos Coelho na rádio), ou pontos nos "ii", como apanhei num texto do Ciberdúvidas, mas sem qualquer esclarecimento deste tipo de plurais? E porquê, e onde posso documentar-me? Agradeço o esclarecimento (já agora extensível a plurais similares, que envolvam letras).
Gostava de ser esclarecido acerca da formação da palavra enfermagem, que, em Portugal, só no início do séc. XX é que foi introduzida. Anteriormente, apenas se usava o termo enfermeiro; dizia-se, por exemplo, «Escola de Enfermeiros», ao contrário de hoje, que se diz «Escola de Enfermagem». Em Espanha, mantém-se o termo enfermería, correspondente a enfermagem, e enfermero para designar o enfermeiro. No Reino Unido, como sabem, nurse, to nurse e nursing têm outro sentido etimológico que acho que foi importado de forma grosseira. Em França também há écoles d'infirmière. Hoje, já se usa (do meu ponto de vista, inadequadamente) a expressão «enfermagem veterinária» para designar cursos de veterinária.
Como traduzir o termo dedifferentiation («the loss of specialization in form or function»)*?
Obrigada.
* A perda da especialização formal ou funcional.
Soube recentemente que o fruto da espécie hortense, Capparis spinosa, com o nome comum de alcaparra, é comestível e muito apreciado como condimento a par dos botões florais (alcaparras). Na obrigação de traduzir o mesmo em português, desejaria saber qual o nome dado na nossa língua ao fruto desta espécie que em língua francesa apelidam de câpron.
Agradecimentos antecipados.
Venho por meio desta tentar sanar algumas dúvidas quanto à melhor forma de aportuguesar os nomes de alguns tipos cerâmicos provenientes da Grécia e Roma antigas. Para muitos, se não todos, é fácil presumir algumas possibilidades, mas eu gostaria de conferir convosco, visto que são habilidosos no assunto e têm acesso a excelentes fontes, a melhor opção.
São eles: kálathos (presumo "cálato"); kálpis (presumo "cálpis" ou "cálpice" como em pyxis, que ficou píxide em português); psyktér (presumo "psítere"); kylix (presumo "cílice" e achei uma fonte com essa forma); rhyton (achei algumas fontes como "ríton", mas gostaria de checar); loutrophoros (presumo "lutróforo"); askos (presumo "asco"); skýphos (presumo "escífo" e achei uma fonte); kérnos; pinakion (presumo "pinácio"; há fontes que preferem traduzir como "prato de peixe" pela recorrência desse tipo de representação nos vasos); cotyla/cotyle (presumo "cótila" ou pelo menos "cotila"); lydion (presumo "lídio" por tratar-se dum vaso da Lídia); bucchero; lebes; chytra/olla; stamnos (presumo "estamno"); pelike (presumo "pélica").
Agradeço de antemão pela ajuda.
Depois do acordo ortográfico, "primeira-dama" com hífen? "Sub-império"? "Semiescravo"? "Primeiro-ministro"?
Muito obrigada.
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