Recentemente, no Brasil, vi a seguinte grafia (com hífen) da palavra franco-atirador no jornal Folha de São Paulo, de grande circulação nacional: «O cabo Clay Hunt havia sido um franco-atirador no batalhão. Depois de ter saído do Corpo de Fuzileiros Navais em 2009, depois de uma segunda participação, seu desencanto com a guerra cresceu, e ele procurou tratamento no Departamento de Assuntos de Veteranos (DAV), para combater a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático que sofria» (23/09/2015). Acontece que a Academia Brasileira de Letras, em Encarte de Correções e Aditamentos à 5.ª edição, diz que deve ser grafada assim a palavra: "francoatirador", portanto, sem hífen. Como Portugal lida com esta hesitação na grafia da referida palavra?
Sou da República da Guiana, que não é a francesa, nem a holandesa; mas a inglesa. O que devo dizer aos portugueses para que saibam que sou da Guiana que não é a francesa nem a holandesa? Como se pronuncia o nome da minha pátria de forma culta e qual o gentilício?
Obrigado.
Informe-me, por gentileza, a origem da palavra cúria (sentido clerical). Há alguma relação com a palavra cura (restabelecimento da saúde)?
Tracking poll é o nome inglês que a comunicação social caseira chama àquelas sondagens "à pressão" também denominadas low cost. Será que não há tradução em português?
"Re-romanização" ou "rerromanização"?
A palavra GIF (referente ao formato de imagem .gif ) é do género masculino ou feminino?
Obrigado.
Li neste site que a abreviatura de número se escreve com ponto, assim: n.º Essa forma vale para o Brasil? Nunca vi a utilização por aqui (sou brasileiro) destas formas, como: 1.º, 3.ª, n.º, etc. Escrevemos todos errados por aqui? Ou nesse ponto não há unificação entre nossas gramáticas?
Ouvi recentemente alguém chamar "pombeiro" a um pombal. Mas alguns dicionários que consultei apresentam estas palavras como tendo significados muito diferentes. Surgiu-me, portanto, a seguinte dúvida: pode-se, em algum caso, atribuir a designação "pombeiro" a um pombal?
Pontos nos "is", como sempre vejo escrito nos jornais (caso do Público de 18/08/2015, referindo-se a um post de António Costa no seu Facebook assim mesmo intitulado, a seguir ao debate com Pedro Passos Coelho na rádio), ou pontos nos "ii", como apanhei num texto do Ciberdúvidas, mas sem qualquer esclarecimento deste tipo de plurais? E porquê, e onde posso documentar-me? Agradeço o esclarecimento (já agora extensível a plurais similares, que envolvam letras).
Gostava de ser esclarecido acerca da formação da palavra enfermagem, que, em Portugal, só no início do séc. XX é que foi introduzida. Anteriormente, apenas se usava o termo enfermeiro; dizia-se, por exemplo, «Escola de Enfermeiros», ao contrário de hoje, que se diz «Escola de Enfermagem». Em Espanha, mantém-se o termo enfermería, correspondente a enfermagem, e enfermero para designar o enfermeiro. No Reino Unido, como sabem, nurse, to nurse e nursing têm outro sentido etimológico que acho que foi importado de forma grosseira. Em França também há écoles d'infirmière. Hoje, já se usa (do meu ponto de vista, inadequadamente) a expressão «enfermagem veterinária» para designar cursos de veterinária.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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