Uma questão de importância; corrija-me se estiver errado.
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliados» (avaliadas as obras, como também o valor; não havendo ambiguidade na sentença)
ou
«As obras e seu respectivo valor haviam de ser avaliadas» (avaliadas só as obras)?
Nesse caso, havendo a possibilidade de se subentender que seriam avaliadas as obras e o valor, haveria então ambiguidade, cabendo ao leitor interpretar o contexto? ) [creio que nessa sentença o termo «avaliadas» só pode se referir a «obras»].
Uma questão de importância do termo a concordar, ou uma restritiva de concordância?
Agradeço logo pela resposta. E parabenizo mais uma vez esse belíssimo trabalho do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
O professor Pasquale Cipro Neto aponta duas possibilidades de concordância com o verbo na segunda pessoa do plural: «Quais de vós podem» e «Quais de vós podeis».
Não acredito na primeira possibilidade; o verbo não ficará, de regra, na segunda pessoa do plural (podeis)?
Frases a ter em conta:
(1) Faltavam alguns dias para a Ana casar.
(2) Só lhe falta ser benzida para que a ponham num altar.
Vi, num trabalho em linha, os constituintes «alguns dias» (frase (1)) e «ser benzida» (frase (2)) classificados como «complemento direto». Não serão antes o «sujeito» do verbo «faltar»?
No mesmo texto, classificava-se como subordinadas adverbiais finais as orações introduzidas por «para», nas frases acima transcritas. Afigura-se-me equívoca esta classificação, porque:
1. as orações iniciadas por «para» não me parecem ser modificadores da oração subordinante;
2. é o verbo «faltar» que rege a preposição «para» (à semelhança de esforçar-se para),.
As orações «para a Ana casar» (frase 1)) e «para que a ponham num altar» (frase 2)) não são antes subordinadas substantivas completivas, com a função de complemento oblíquo?
Parabéns pelo excelente serviço público, que é o vosso trabalho no Ciberdúvidas.
Obrigado. AHV
Queria saber se ao usar o verbo doer, referindo-se às costas, se diz: «Dói-lhe as costas», «Doem-lhe as costas»?
Deve concordar com o sujeito, e costas está no plural, mas na realidade não são duas costas é só uma.
É correcto das duas maneiras?
Devo escrever «[...] o ato de coragem patriótica» ou «[...] o ato de coragem patriótico»?
Estou mais inclinado para a segunda opção, mas, não tendo a certeza, resolvi colocar a questão.
Agradeço, desde já, a vossa ajuda!
Trabalho numa casa comercial. No período natalício afixei o seguinte aviso à vista dos clientes:
«À semelhança de anos anteriores, vamos prolongar o horário de funcionamento nos domingos anterior e posterior ao Natal até às 20 horas.»
Vários clientes comentaram que havia alguns erros linguísticos.
Como não quero ter razão só porque insisto ou falo mais alto, gostava que me dissessem se está devidamente bem escrito, ou não, o dito aviso.
Obrigado.
Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.
Obrigado.
Gostaria de saber se a expressão «já se fazem horas» está correta segundo o padrão da norma culta da língua portuguesa.
Um exemplo de uso seria: «Vamos embora, pois já se fazem horas.»
Diz-se: «não está especificado» ou «não está específico»?
Obrigado!
«Desejar violentamente uma coisa é tornar-se cego para o demais»[, disse] Demócrito, filósofo.
Como se explica gramaticalmente este final de frase «para o demais»? Está correto ou deveria ser substituído para «as demais» ou equivalentes?
[E em] «O brilho dessa paixão torna-o cego para tudo o mais», esse o em «tudo o mais» é obrigatório na gramática normativa?
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