Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Relações de sentido/Relações sentido - forma
Tomás Tavares Bancário Ponta Delgada, Portugal 5K

Qual a diferença entre estrutural e estruturante?

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 3K

Gostaria de saber se a expressão "vigésima quinta hora" existe no português de Portugal (conheço-a do seu uso na língua inglesa...). E, caso não se use, se há uma expressão equivalente.

Muito obrigado.

Margarida Sofia Estudante Rio de Janeiro, Brasil 6K

Existe alguma diferença no significado de provocativo, provocatório e provocante?

Grata

Jesús Learte Advogado Zaragoza, Espanha 4K

Preciso de saber qual é a expressão mais difundida e comum para me referir a uma loja onde se vendem frutas e legumes.

Sei que existe a palavra frutaria, e também quitanda ou mesmo «loja de frutas».

Muito obrigado.

Nadia Del Corto Engenheira Itália 1K

Gostaria de saber por que fazemos a contração da preposição de com o artigo definido a na expressão «coelho da Páscoa», mas não a fazemos na expressão «domingo de Páscoa».

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 19K

Quanto à consulta sobre «nós todos», respondida em 08/4/2022, não há algo de redundante no emprego do pronome todos na frase em questão («Nós todos somos seus fãs») e em outras semelhantes?

Não bastaria dizer «Nós somos seus fãs», estando implícita a ideia de totalidade no pronome pessoal?

Obrigado.

Lourenço Martins I. Qualidade Portugal 5K

Podemos chamar lugar a uma aldeia, e a um lugar, aldeia? Ambos são a mesma coisa?

Muitas freguesias têm apenas 200 habitantes, não seriam as mesmas também aldeias? A minha família nasceu toda ''supostamente'' em lugares das freguesias X e Y, mas também os ouço a tratar as suas terras como aldeias. Afinal, ambos são a mesma coisa ou não?

Obrigado.

Anne Weissmüler Enfermeira Stuttgart, Alemanha 2K

Muito obrigada por todo o trabalho que desenvolvem. Sempre que tenho uma dúvida, venho ao vosso site. E isso significa todas as vezes que leio em português [...].

A minha questão é a seguinte: tenho lido a palavra maternagem, juntamente com a palavra maternidade, em textos do Brasil. Percebo,  pelo contexto, a diferença emtre estas duas palavras, mas será que se poderá usar a primeira em Portugal? É aceite ou ainda visto com um "estrangeirismo"? Começa a ser usada? Talvez com o tempo...

Muito obrigada e felicidades.

Denise Franco de Rezende Médica Petrópolis, Brasil 1K

Qual o significado da expressão «ele gosta de ficar tisicando»?

Gabriel Lago Revisor de textos Cascavel, Brasil 2K

Primeiramente agradeço o sempre excelente trabalho que vocês desempenham.

Tenho encontrado em Machado de Assis um tipo de construção que me é nova: o uso do pretérito perfeito composto do indicativo em lugar do pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo, especialmente em situações condicionais, hipotéticas. Trago abaixo alguns exemplos do mesmo escritor. A locução de tempo composto vai destacada em maiúsculas:

1) "Um dos oradores do dia 21 observou que se a Inconfidência TEM VENCIDO, os cargos iam para os outros conjurados, não para o alferes. Pois não é muito que, não tendo vencido, a história lhe dê a principal cadeira."

2) "Teve seus minutos de aborrecimento, é verdade; a princípio doeu-me que Ezequiel não fosse realmente meu filho, que me não completasse e continuasse. Se o rapaz TEM SAÍDO à mãe, eu acabava crendo tudo, tanto mais facilmente quando que ele parecia haver-me deixado na véspera evocava a meninice, cenas e palavras, a ida para o colégio..."

3) "De repente, cessando a reflexão, fitou em mim os olhos de ressaca, e perguntou-me se tinha medo. — Medo? — Sim, pergunto se você tem medo. — Medo de quê? — Medo de apanhar, de ser preso, de brigar, de andar, de trabalhar... Não entendi. Se ela me TEM DITO simplesmente: "Vamos embora!" pode ser que eu obedecesse ou não; em todo caso, entenderia."

Onde destaquei, parece dizer-se "tivesse vencido", "tivesse saído", "tivesse dito". Sei que muitos tempos e modos podem assumir o lugar de outros, como "Se eu fora (fosse) rico...", mas é a primeira vez que me deparo com tal possibilidade, e nunca a vi noutro autor.

Tem certa semelhança com o uso corrente do presente do indicativo a substituir o pretérito ou o futuro do subjuntivo: "Se erro a questão, reprovo". Vocês têm conhecimento dessa hipótese de substituição? É prevista em alguma gramática? Acha-se noutros escritores?