Leio nos jornais impressos, vez por outra, o emprego da palavra cirurgiado.
Estaria correto o uso desse neologismo ou seria condenável a utilização dessa palavra, perante a norma culta da língua portuguesa?
Obrigado.
Li atentamente todas as respostas que deram sobre o uso de nomeadamente. A dúvida recai no elemento precedente.
Observem-se as seguintes frases:
a) Fátima recebe católicos, nomeadamente, europeus, latinos e asiáticos.
b) Fátima recebe, nomeadamente, europeus, latinos e asiáticos.
A frase b) estaria correta? Para mim falta-lhe um nome que seja especificado / esclarecido posteriormente pelo nomeadamente. Nesta frase poderia ser «católicos» ou «várias pessoas. O que o nomeadamente faz é especificar, dar exemplos, desses católicos ou dessas pessoas. Porém, se não há referência na frase aos mesmos, esta estaria correta?
Bem hajam pelo vosso excelente trabalho!
Gostaria de saber se a palavra apaludado – usada por exemplo na expressão «zonas apaludadas», como sinónimo de «zonas palustres» – se encontra dicionarizada.
Já li esta palavra em mais de uma ocasião, mas não a consigo encontrar em nenhum dicionário.
Obrigado.
Existe alguma diferença de significado entre sorôdio e serôdio ?
A primeira aparece associada à cultivo do arroz.
Com agradecimentos antecipados.
Qual é a palavra dentro da língua portuguesa que representa o termo inglês eggcorn?
Parece que às vezes eles usam a palavra oronyms no lugar, mas oronyms em português é outra coisa.
Um exemplo deles para explicar esse fenômeno:
ex. 1: It seemed to happen all over sudden. (errado) ex. 2: It seemed to happen all of a sudden. (correto) [= «parece ter acontecido de repente»]
Um da nossa língua:
ex. 1: «Batatinha quando nasce esparrama pelo chão.» (errado) ex. 2: «Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão.» (correto)
Não encontro o significado de excramelgado.
Nos dicionários em linha Infopédia e Priberam, assim como no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, no Grande Dicionário de Cândido Figueiredo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa e no Novo Aurélio Século XXI, não consta o termo em questão, e inacreditavelmente digitei a palavra excramelgado no Google, e a resposta foi termo desconhecido.
A seguir segue passo abonatório contendo a palavra em causa, na obra de José Dias Sancho, Deus Pan:
«Lavrador farto (só pra lavoira três parelhas), o excramelgado ajuntara uns vinténs com a corcha do Alentejo e, metendo em conta umas courelas que a mulher herdou para as bandas da Barracha, bem se podia garantir que era a sua uma das casas, mais aquelas da freguesia. O Manuel Tomé! Valha-o Deus… Não conheci eu outra coisa! Bastas vezes tive jeito de lhe falar e sempre com prazer lhe apertei a mão calosa dos amanhos.» “Manuel Tomé”, in Deus Pan e Outros Contos, p. 49.
Muito obrigado.
Deve dizer-se «medir uma massa» ou «determinar uma massa»?
«Pesar um corpo», e não «medir a massa (ou o peso) de um corpo»?
Penso que medir se deve reservar para outras grandezas que não a massa (medir um comprimento, medir a temperatura, medir a pressão).
Tradicionalmente determinar uma massa é referido como pesar, embora massa e peso sejam diferentes.
Por esta razão foi criada a Comissão Internacional de Pesos e Medidas, em vez de «Comissão Internacional de Medidas».
Atentamente,
Sou responsável de loja e tenho dúvidas quanto ao uso das palavras implementação e implantação. Na empresa, o pessoal do escritório envia as diretrizes com a palavra implantação, mas eu sempre utilizei e faz mais sentido para mim a palavra implementação.
Esta troca de palavras tem gerado algum desconforto na comunicação.
Contexto do uso das palavras: «Tarefas a realizar durante esta semana – implementação da mercadoria de natal na secção X.»
Esta é a terminologia que uso no meu dia a dia com a equipa de loja. O pessoal dos escritórios, na sua generalidade, utiliza implantação.
Afinal, qual é a melhor palavra para se utilizar?
Obrigado.
Gostaria de saber qual/quais (o) processo(s) fonológico(s) que se verificaram na evolução do latim REGNU- para reino.
Tenho dúvidas sobre se terá havido apenas uma vocalização do g ou, pelo contrário, uma síncope do g e uma ditongação do e por influência de rei.
Agradecia muito que me esclarecessem.
Gostaria de saber se existe alguma diferença de interpretação entre estas duas frases:
«A Vanessa é irmã da Filipa.»
«A Vanessa é a irmã da Filipa.»
Colocando a segunda frase em diversos contextos, parece-me que a usaria em situações de enfâse ou de explicação. Enquanto a primeira, usaria para falar de uma característica da Vanessa.
Está correta essa interpretação?
Agradeço a atenção dispensada.
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