Em medicina, pode flexionar-se o plural de lúmen, dizendo-se "lúmenes"? Esse plural provém do espanhol?
Muito obrigado!
Em conversa casual em âmbito laboral surgiu a dúvida relativamente à origem da expressão "nite", referente a cigarro.
De onde vem esta expressão?
Muito obrigado.
Gostava de saber se posso usar em Portugal o advérbio sinergisticamente. Em parte esta pergunta já foi respondida mas baseando-se apenas em fontes brasileiras que considero não se adaptarem à realidade portuguesa. E portanto, a dúvida mantém-se.
Estou a elaborar um projecto artístico de fotografia digital em que abordo o tema da saúde mental.
Escrevi o seguinte parágrafo:
«Cheguei à conclusão feliz de que pessoas que sofram de ansiedade, depressão, perturbações obsessivas, pensamentos suicidas – entre outros sensíveis problemas de saúde mental – encontram uma forma de se resgatarem desses cuidados para se sentirem melhores, quer seja através de expressão artística, quer pela meditação, terapia, etc. Doentes com uma frágil saúde mental resgatam-se a si próprias, salvando-se de formas diferentes. »
Assim, cruzei-me com a palavra remir e a sua definição: «resgatar, conseguir a libertação de outrem ou de si. = LIBERTAR, Livrar; tirar ou sair do perigo ou da condenação. = Salvar.»
Neste contexto, gostaria de esclarecer se a palavra remir pode ela, realmente, enquadrar-se na minha exposição anterior.
A palavra doçarias pode ser considerada um nome coletivo?
Qual das seguintes formas seria a mais recomendada: "rádio ocultação", "radio-ocultação", "radiocultação" ou outra?
Trata-se da tradução do termo inglês radio occultation, um fenômeno similar à ocultação astronômica, porém observado através de ondas de rádio ao invés da luz visível.
Para comparação, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (VOLP-ABL) registra rádio-onda e radionda mas radio-oncologia e radioncologia; já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa registra rádio-despertador e rádio-gravador.
Obrigado.
Sobre abcesso e abscesso, sabendo que ambas as grafias estão corretas, gostaria de perguntar se existe alguma "mais correta" e qual é a mais utilizada.
Obrigada!
Tenho algumas dúvidas quanto ao processo de formação das palavras biforme e (o)/(a) caça.
Penso que a palavra biforme é formada por composição morfológica, sendo que tanto bi- como -forme são radicais (bi- = «duas» / -forme = «formas»), e seguindo o exemplo de cruciforme (cruci- = «cruz» / -forme = «forma»; «em forma de cruz»). No entanto, algumas gramáticas apresentam bi-/bis- como prefixo de origem latina, apresentando como exemplos bisneto, bimestral, o que me leva a duvidar do processo de formação da palavra biforme. Assim sendo, biforme é um composto morfológico ou palavra derivada por prefixação, ou pode-se considerar os dois processos?
Quanto à palavra caça, a dúvida consiste na expressão «o caça». Esta palavra surge descontextualizada num exercício, pelo que creio que o raciocínio de quem o resolve pode levar à consideração de dois processos distintos de derivação, uma vez que tanto a conversão como a derivação não afixal permitem a formação de nomes a partir de verbos. Como classificar o processo da palavra «(a) caça» no par de frases «ele caça muito bem» e «a caça de elefantes é proibida» e da palavra «(o) caça» no par «ele caça muito bem» e «o caça voa a alta velocidade». A minha primeira lógica é classificá-los como conversão, mas serão ambas formadas da mesma forma? Se não, como explicá-lo a alunos de 8.º ano?
Obrigada pela atenção.
Metrorragia, elitrorragia, menorragia.
Qual é a diferença entre os termos supracitados? E será que a menorragia faz parte da menstruação?
Na expressão «regime diurno e pós-laboral», alusiva ao funcionamento de um curso ou unidade curricular em regimes distintos, há alguma regra ou circunstância específica para a utilização da palavra regime no plural («regimes diurno e pós-laboral»)?
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