É muito usado o termo persona non grata, mas qual o plural? Existe?
Obrigado.
Porque usamos tanto a forma -logista, como a forma -logo?
Ex.: psicólogo e neurologista.
Ao que me parece, -logo e -logista significam o mesmo: quem estuda a lógica de algo, seja a psique ou o cérebro.
Não poderia ser, eventualmente, "psicologista" e "neurólogo"?
Resido na freguesia de Dois Portos, Torres Vedras.
Gostaria de saber qual será a designação apropriada dos habitantes desta localidade de Dois Portos. Será "dois portuenses"?
Um agradecimento antecipado pelo vosso esclarecimento.
Nos vossos comentários a questões de interessados na língua portuguesa, distinguem o uso de adesão e de aderência em função do contexto em que é usada cada uma dessas palavras. Há no entanto uma situação que me tem trazido dúvidas.
Deve dizer-se ou escrever-se «a ideia de que o capital internacional escolhe o seu destino de investimento tendo em conta a taxa de IRC não tem aderência à realidade», como escreveu João Taborda da Gama no Expresso de 23/09/2022, ou «... não tem adesão à realidade»?
Como a expressão em causa tem o significado de «... não coincide com a realidade», parece-me que o uso do termo aderência está correto, embora não me “soe” bem.
Será assim?
É correto dizer que «bateria» é o coletivo de exames? Pois, quando alguém diz «bateria de exames», dá a entender que a pessoa fará muitos exames e diversos.
Desde já, muito obrigado pelo esclarecimento.
Na frase «Convenci-me de que as mais belas coisas do mundo se punham enquanto profundos e urgentes mistérios», qual é o significado e a aplicação gramatical do enquanto?
Muito obrigado.
O site Origem da Palavra diz que alvo de branco e alvo de objetivo têm a mesma origem (etimologia). Segundo eles mesmos [...], os dois "alvos" vêm do latim albus', pois a cor de se acertar o alvo exato do arco e flecha é branca no caso!
Porém, tem um amigo meu, que me disse ter sérias dúvidas sobre esse assunto. Ele mesmo me mostrou e me explicou que os primeiros arcos e flechas tinham o alvo de outras cores, não da cor branca, e que, atualmente, é bem comum que não seja branca mesma a cor no caso!
Pois muito bem, vocês mesmos me explicam as origens (etimologias) dos dois "alvos" (de branco e de objetivo, respectivamente...)?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
A maior parte dos dicionários de Língua Portuguesa classifica a palavra flange como substantivo masculino (Houaiss, Porto Editora e Universal da Texto) . O Priberam diz que pode ser feminino ou masculino. No dicionário da Academia das Ciências de Lisboa não consta.
No Brasil é usado como substantivo masculino.
Em Portugal a comunidade de engenheiros químicos e mecânicos usa flange como substantivo feminino desde sempre.
Se a palavra é um anglicismo e aqui estes substantivos não tem género, qual é forma mais correta em português sabendo que o feminino está muito enraizado nas comunidade técnicas?
Gostava de esclarecimentos.
O verbo abarrotar-se é reflexo ou pseudorreflexo?
Em português correto, ele seleciona sempre o pronome se ao mesmo tempo que seleciona a preposição de ou com?
E se o verbo abarrotar-se é pseudorreflexo, porque é que o é, se é igualmente verbo transitivo no sentido de «atestar, de encher algo até ficar cheio»?
Não será, pois, possível dizer-se: Abarrotei a mim e ao Paulo com comida.
Muito obrigado!
Quando ouço a palavra peroração, noto que o seu emprego se afasta cada vez mais do significado original (desfecho, conclusão, epílogo, síntese).
Hoje em dia, peroração virou sinônimo de pregação, sermão, argumentação, e seu uso é habitualmente associado a uma intenção maledicente, arrogante, antipática:
«É um pedante: gosta de perorar sobre qualquer assunto.»
Ou: «A conversa deixou de ser amena e cordial quando ele começou a perorar sobre política.»
Pelo menos no Brasil, a peroração ganhou uma função nova: deixou de ser um elemento da retórica para se transformar em ferramenta do proselitismo. É assim em Portugal?
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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