Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Pronúncia
Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Brasil 9K

Na língua portuguesa, o “e” das terminações “em” ou “ens”, da sílaba tônica das palavras oxítonas ou agudas, recebe um acento agudo, que indica, além de tonicidade, timbre aberto. Exemplos: “armazém”, “reféns”, “Belém”, “palafréns”, etc.

Ocorre, entretanto, que, no português do Brasil, o supramencionado “e” não é pronunciado com timbre aberto, mas sim fechado. Dizemos, na verdade: “armazêm”, “refêns”, “Belêm”, etc.

Em face disto, pergunto-lhes: por que os brasileiros usam essa acentuação gráfica que nada tem que ver com a pronúncia normal brasileira? Ela seria uma acentuação gráfica que corresponderia à pronúncia dos portugueses e que foi imposta a nós brasileiros? Como vocês, aí na Europa, pronunciam o “e” da sílaba tônica das palavras acima mencionadas e de outras do mesmo gênero?

Muito obrigado.

Leslie Mateus Portugal 6K

Em português de Portugal, qual seria o correto: «Nenhuma a nível federal» ou «nenhuma em nível federal» (ou outras entidades governamentais, tais como “estadual”, “nacional” ou “municipal”)?

José Vaz Portugal 10K

Deve pronunciar-se “ómega” ou “oméga”?

José Vaz Portugal 12K

O Dicionário Etimológico de José Pedro Machado refere a mesma pronúncia para “besta” (animal) e “besta” (arma). É correcto?

Hugo Rodrigues Braga, Portugal 6K

A palavra «apocalipse», sendo foneticamente grave, deve ler-se (no «po») com «ó», «ô» ou «u»?
Muito obrigado.

Ana Afonso Portugal 8K

Já sabemos que yoga, em português, se escreve ioga (e se pronuncia "ióga"). E “yogi”? Será "iógi" (pronunciando-se "iógi")? Conheço a expressão "praticante de ioga", mas estou convicta de que não se aplica aos "yogis".
Grata pela atenção.

Leonel Morgado Portugal 29K

Por que motivo se abandonou a forma "teem" por "têm", quando a pronúncia se calhar até recomendaria uma forma que ligasse a "entretém", "também", "Sacavém", ou seja, uma hipotética forma "téem"?
"Téem" mantém as duas sílabas visualmente correspondentes à pronúncia. E se "têm" tem de ser lido com duas sílabas, então porquê termos "vêm" por "véem", mas termos só "vêem", este sim perfeitamente lógico, com duas sílabas. Ainda por cima, "ê" não corresponde em mais nenhum caso senão nos "-êm" ao som "â" (peço desculpa por não saber utilizar o alfabeto fonético). Já "é" por "â" é comum nos tais "-ém".

Luciano Eduardo de Oliveira Brasil 6K

Gostaria que me dessem uma perspectiva etimológica, estatística, regional ou qualquer outra informação pertinente a respeito das grafias (e pronúncias) “acróbata” e “acrobata”.

Obrigado mais uma vez.

Cássia Cunha São Joaquim da Barra, Brasil 14K

Gostaria de saber se os nomes a seguir levam ou não acento. Ex:

“Fabiola”, “Glaucia”, “Glaura”.

Não estou conseguindo justificar a ausência e a presença de acentos.

Obrigada.

Abílio Louro de Carvalho Professor do ensino secundário Santa Maria da Feira, Portugal 8K

Várias realizações da língua portuguesa são explicadas pela analogia. Vejam-se exemplos em «teu» e «seu», que se formaram por analogia com «meu» e não seguiram a evolução directa a partir de ‘tuum’ e ‘suum’. Ora no pretérito imperfeito do indicativo (como, aliás, noutros tempos) do verbo dizemos «cantávamos» (não "cantavamos") e «cantáveis» (não "cantaveis") por analogia com as formas anteriores do mesmo tempo verbal. Porque não fazemos o mesmo no presente do conjuntivo: *Cântemos, *cânteis?
Muito grato ficaria com a vossa amável resposta.