A pronúncia portuguesa ainda tem menos que ver com a forma gráfica. Actualmente em português europeu-padrão (historicamente, baseado no falar do eixo Lisboa-Coimbra), -ém e -éns pronuncia-se "-ãi" e "-ãis". Por outras palavras, mãe rima com Belém.
Deste modo, o acento agudo não abre, neste caso, a vogal representada por e em armazém; ele surge apenas para marcar a sílaba tónica da palavra, isto é, a sílaba pronunciada com mais intensidade dentro da palavra. Isto é o que se passa com as sequências -ém e -éns, que marcam um ditongo nasal em sílaba tónica final (mantém, Jerusalém): "ẽi", no Brasil, e "ãi" em Portugal.