Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Derivação
Rute Oliveira Formadora/Mestranda em Ciências da Linguagem Évora, Portugal 1K

Atualmente, encontro-me a fazer um trabalho sobre a toponímia da freguesia de Évora Monte [no concelho de Estremoz]. Um dos desafios passa pela pesquisa do étimo de algumas palavras, como Ossa, que dá nome à serra onde Évora Monte se situa.

[...] Creio, de acordo com as pesquisas que já fiz, que é uma palavra latina, que provavelmente deriva da palavra osso. É o que tenho, mas estou na esperança que me possam adiantar mais alguma informação.

Obrigada pela atenção dispensada.

Paulo Andrade Cuidador Lisboa, Portugal 5K

Diz-se «bebi só um gole de água» ou «bebi só um golo de água»?

Obrigado.

Maria Almeida Estudante Fortaleza, Brasil 2K

Ocasionamento é um neologismo, mas encontra-se dicionarizado no Dicionário Michaelis como substantivo masculino.

Minha dúvida é se é errado usá-lo, por exemplo em texto ou se uma pessoa falar em algum vídeo.

Grata.

Denise Franco de Rezende Médica Petrópolis, Brasil 1K

Qual o significado da expressão «ele gosta de ficar tisicando»?

Kamila Rocha Pedagoga Aparecida de Goiânia, Brasil 9K

Vi no cursinho que durante, mediante, senão e salvo podem ser considerados preposições acidentais.

Eu sei que segundo pode ser representado um numeral (2.º) e uma preposição ao ligar palavras («segundo ele, estamos bem»).

Mas qual a outra classe gramatical dessas quatro palavras acima? Seriam substantivos? Não consegui encontrá-las em nenhuma outra classe para fazer a comparação.

Obrigada.

Ausse Saide Docente Cairo, Egito 1K

Procurei nos dicionários e não achei este verbo, apenas encontro o seu substantivo monolatria.

Então, a dúvida que me surge é a seguinte: será que posso usar o verbo "monolatrar"?

Como, por exemplo: «E, for monolatrar Deus». Ou como posso dizer neste contexto?

Obrigado.

Rodrigo Vasconcelos Advogado Belo Horizonte, Brasil 1K

Posso estar muito enganado, mas me parece correto o exato oposto do que o consultor Carlos Rocha, por cuja clareza didática sempre tive, e tenho, muito apreço, respondeu ao consulente Mario Fraga.

O oposto parece-me correto ao menos quando se fala de cidadãos de determinada nacionalidade que têm ascendência parcialmente estrangeira: quando se diz «os ítalo-brasileiros», alude-se aos brasileiros de ascendência italiana.

Talvez por isso tendo a pensar num encontro franco-italiano como organizado na Itália com colaboração de franceses (ou sobre temas ligados à França). É verdade, porém, que o primeiro termo me parece, em qualquer caso, estar em posição de destaque, realçado em relação ao segundo, mas isto se me afigura naturalmente resultante da sua função de qualificador restritivo do adjetivo italiano: não é um encontro puramente italiano, mas franco-italiano, assim como ítalo-brasileiros se destacam do conjunto dos brasileiros por serem descendentes de italianos, ao passo que os demais brasileiros o serão de outros povos. Enfim, talvez haja alguma lógica diferente subjacente à formação dos adjetivos pátrios compostos quando referidos a ascendências. Não sei dizê-lo.

O que, todavia, diria com toda a certeza é que, ao menos no Brasil, um franco-italiano seria, sempre e exclusivamente, um italiano com antepassados franceses, e um ítalo-francês, um francês com antepassados italianos. Se a mesma lógica se aplica à formação dos adjetivos pátrios compostos quando não aplicados à ascendência de pessoas é que não sei dizer.

Ricardo Uebel Tradutor Lajeado, Brasil 1K

Encontrei o termo subjectification em texto inglês que se baseia em Foucault e noutros textos pela internet relativos a esse autor encontrei "subjetificação", mas na maioria dos textos encontrei "subjetivação".

Afinal qual a diferença entre os termos? Qual deles eu deveria usar se não fora falar diretamente de Foucault?

Miguel Campos Estudante (Engenharia) Coimbra , Portugal 2K

Durante o meu estudo (de Matemática), ao transcrever as minhas palavras para o papel, parece que criei duas novas palavras, "explicidade" e "implicidade" (de algo). O tópico era explicitar o modo como uma equação pode ser explícita ou implícita, concretamente se num membro da equação possuir as variáveis, por exemplo x+y=1 é uma equação implícita; por outro lado, se um membro possuir uma incógnita isolada, w=k+1, assim já é uma equação explícita [...].

Como é que eu escrevo «a maneira ou modo que um determinado assunto é explicito/implicito»?

Obrigado.

Tomás A. Oliveira Técnico IT Portugal 1K

Oiço tantas vezes o verbo "carnavalar" que acabo por usá-lo: «Vamos carnavalar no sábado?» Também oiço o verbo "carnavalejar". Em ambos os casos, o sentido é «brincar ao Carnaval».

A minha dúvida é: algum destes verbos existe de facto ou são apenas de uso coloquial, como "cafezar" e outros que tais?