A minha questão tem a ver com a utilização do hífen na grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, ou seja, com as regras aplicáveis na vigência do acordo de 1945, ou decorrentes do mesmo ou porque já existiam anteriormente.
Sei que o prefixo semi, escrito com esta grafia só era precedido de hífen se as palavras principiais começassem por h, i, r ou s. E quanto ao prefixo tele?
Com o acordo de 1990, nos últimos dois casos não existe hífen, e o r e o s são dobrados. Mas como era anteriormente? Aplicam-se as regras do prefixo semi? Um texto que não segue o acordo deve escrever, por exemplo "tele-radiestesia" e "tele-receptor"?
Já encontrei vários artigos vossos, mas todos eles se centravam na perspectiva do acordo de 1990.
Obrigado.
Tenho encontrado o termo "membrezia" e "membresia" em sites portugueses para definir a pertença a um grupo/ clube.
Qual dos termos é mais aceitável, se é que algum? Li a entrada acerca de "membresia" mas não fazia menção a esta outra grafia...
Obrigada.
Na comunidade das ciências naturais, ciências humanas, ciências sociais e noutras áreas do conhecimento humano subsiste a dúvida (e a discussão) sobre se se deve adotar "Antropoceno" ou "Antropocénico" como o vocábulo adequado para designar a nova época geológica e cultural em que teremos entrado em meados do século XX.
O conceito de Antropoceno/Antropocénico é transversal a todas as áreas do conhecimento humano e traduz um tempo a partir do qual a humanidade se tornou uma força telúrica capaz de colocar em causa a sua própria existência, bem como a vida tal como a conhecemos, ao ponto de poder causar a sexta extinção em massa do planeta. Sendo um conceito não apenas geológico, mas também cultural, gostaria de saber a opinião dos linguistas do Ciberdúvidas sobre como devemos apelidar este novo tempo: Antropoceno ou Antropocénico?
Agradeço antecipadamente a vossa resposta e aproveito para felicitar o vosso trabalho, altamente meritório para a língua portuguesa.
Compreendo a forma de pronunciar certas palavras, quando as mesmas assumem uma forma com silabas adicionais.
Como exemplo refiro: carro e carroça" (lendo-se cárro e cârroça), ou faca e faqueiro (lendo-se fáca e fâqueiro).
Assim sendo, como explicar o caso de raça e racismo, onde as duas palavras são ditas como "ráça" e "rácismo"?
Há alguma regra que possamos considerar para saber quando se abre ou fecha a vogal?
Obrigado.
A [minha] questão é colocada porque o denominado Dicionário CUSTOM.DIC do Departamento de Língua Portuguesa tem o termo oleo-hidráulico sem acento [no prefixo], quando, segundo as regras da utilização do hífen, deveria ser acentuado.
Antecipadamente agradecido.
Como poderíamos fazer o diminutivo de jornalista?
Li jornalistinha, mas soa-me francamente mal...
Aproveito para vos agradecer o facto de estarem a responder-nos também nesta fase de confinamento.
Não encontro a palavra "aclaratória" no dicionário de Português Priberam.
Ela não existe?
Estava lendo uma análise do soneto «Transforma-se o amador na coisa amada» e vi um cacófato no final do terceiro terceto.
«Assim co'a alma minha se conforma.»
Pensei no diminutivo de mama («peito de mulher, seios»), mas um amigo meu pensa no corte de carne.
Seja como for, gostaria de saber de duas coisas:
1) Possivelmente, era já um cacófato no tempo de Camões? Existia o corte de carne ou o uso de mama/maminha para designar seios de mulher?
2) Agora, em Portugal ele ocorre também?
Gostaria de saber qual é a origem da palavra "morçoas" que deu nome a um lugar da vila de Alhos Vedros.
Obrigada.
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