Gostaria que me informassem acerca da formação das palavras «sonolento» e «desfiar».
Tendo lido a vossa explicação acerca do plural dos nomes próprios, não pude deixar de confirmar o que dizem Nunes Figueiredo e Gomes Ferreira no Compêndio de Gramática Portuguesa: «os substantivos próprios têm plural quando se referem a membros da mesma família: os Pachecos, os Fonsecas, os Stuarts; ou quando, em vez de se referirem às pessoas, representam as qualidades que as notabilizaram: os Camões; os Alexandres.»
Contudo, na Gramática da Língua Portuguesa de Maria Helena Mira Mateus, que contempla a Nova Terminologia do Português, que há-de entrar em vigor a partir do próximo ano lectivo nas nossas escolas, considera-se o plural dos nomes, mas afirmando-se que «o que tipicamente não podem é manter a sua interpretação de nomes próprios». Aliás, lendo o que se segue, compreende-se a lucidez dos linguistas, mas também se percebe a contradição para dar voz ao uso de que, inevitavelmente, vive a língua. Assim, neste caso, o contraste parece-me mesmo morfológico e não tanto de «interpretação semântica» como na mesma gramática se quer fazer crer. Será assim?
Grato pela atenção.
Consultando o Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, 6.ª edição, para a palavra «mosquito», temos = mosca + ito: poderemos considerar mosquito o diminutivo de mosca? E moscardo o seu aumentativo?
Agradeço o esclarecimento.
Sobre «Orçamento do Estado», embora seja esta a expressão que consta do Diário da República, e de outros diplomas legais, o mais comum é ver escrito e ouvir-se «Orçamento ‘de’ Estado». Será aceitável?
Já agora. É muito comum – até no mesmo diploma legal – encontrar-se a fórmula «Chefe ‘de’ Estado» e «Chefe ‘do’ Estado». Qual a formulação mais correcta?
Obrigado.
Agradeço o favor de me informarem se há diferença de pronúncia entre:
– 1.ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo “vir” e
– 1.ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo “ver”.
Por exemplo:
«Vimos de Guimarães e vimos o castelo.»
Obrigado.
Quando não se encontra o par, por exemplo de umas meias, ouvi a expressão: «Estas meias estão desirmanadas.» É correcto?
Obrigada pelo serviço que prestam!
Gostaria de saber se a expressão “info-inclusão” existe e caso exista o que quer dizer.
Muito obrigado.
Numa conversa entre professores, levantou-se a questão de se saber se é correcto o uso de hífen em situações como “não-aceitação","não-conformidade". Alguns dos intervenientes defendem que a expressão constitui uma unidade significativa e, consequentemente, impõe-se o uso do hífen.
Temos muitas dúvidas de gramática, mas a mais urgente é esta: quando é que os determinantes são deíticos? Agradecemos que dêem exemplos para percebermos melhor.
Muito obrigadas (diz-se no plural?)
Queria saber qual é a frase certa:
1 – «Que os meus inimigos não tenham força para me fazer mal.»
2 – «Que os meus inimigos não tenham força para me fazerem o mal.»
3 – «Que os meus inimigos não tenham força para me fazer o mal.»
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