Há uma pequenina diferença entre a opção de e a opção do. A primeira é mais genérica que a segunda.
Ou seja, no caso do documento a que o consulente se refere, não há dúvida nenhuma sobre que Estado estamos a falar, pois não? Trata-se do orçamento do Estado português, pelo que é esta forma que, neste caso concreto, deveria ser preferida pela nossa comunicação social, tal como a (p)refere o Diário da República.
O mesmo acontece com o «chefe de/do Estado»: se soubermos de que Estado se trata, escolha-se a forma que traduz mais especificidade: «Cavaco Silva pretende ser o chefe do Estado.»
Se se pretender uma forma mais genérica, escolha-se a preposição sem contracção: «Na cimeira, estiveram presentes diversos chefes de Estado.» «Ele foi recebido com honras de chefe de Estado.»
Ambas são possíveis, a mais correcta é a que corresponder ao que quiseremos/devermos dizer.