As formações com prefixos e por recomposição no Acordo Ortográfico de 1990
Sou estudante de mestrado em Coimbra e estou a desenvolver um trabalho sobre as alterações contempladas pelo Acordo Ortográfico de 1990. No que diz respeito aos casos de hifenização, gostaria de saber se vão passar a aglutinar todas as formações com prefixos e formações por recomposição que não são mencionadas nas alíneas da Base XVI, artigo 1.º («Nas formações com prefixos (...) e em formações por recomposição (...) só se emprega o hífen nos seguintes casos (...)»)? Em nenhuma destas alíneas é referida a obrigatoriedade da utilização de hífen quando o segundo elemento começa por -r. Deste modo, passaremos a escrever abreação (em vez de ab-reacção), obrogar (em vez de ob-rogar), subregião (em vez de sub-região), sobroda (em vez de sob-roda) ou adrenal (em vez de ad-renal). E já agora, o que acontece com a forma sub-bibliotecário? Perde um 'b' ao aglutinar? Parece-me que esta regra tem implicações fonéticas muito sérias, na medida em que interfere com a pronunciação das palavras afectadas. Será que estou a fazer a leitura correcta desta base do Acordo Ortográfico? Consultei já a lista de palavras cuja grafia altera, incluída no livro "Novo Acordo Ortográfico - Afinal o que vai mudar?", mas gostaria muito de saber a vossa opinião.
O conceito de vocabulário mórfico
As partículas enclíticas e proclíticas em português são vocábulos mórficos? Um exemplo que comprove.
A formação de “diciopédia”
Gostaria de saber a etimologia do neologismo "diciopédia " e a classificação da palavra quanto ao processo de formação. Grata pela ajuda.
O uso de estónia e estoniana
Qual a denominação mais correcta da moeda da Estónia? O Banco de Portugal utiliza «coroa estoniana», mas o adjectivo mais frequentemente utilizado para designar algo relativo à Estónia parece ser “estónia”/”o”?
Desde já agradeço este esclarecimento. Com os melhores cumprimentos,
Os conceitos de morfema e morfe
Sou um espanhol estudante de gramática portuguesa. Morfe e morfema são a mesma coisa? Qual é a diferença? Por outro lado tenho uma classificação de tipos de morfes: 1. Alomorfe, 2. Morfe “portmanteau” (?) 3. Vazio, 4. Zero. Pode ser esta classificação válida?
Parabéns pelo site.
Melaria
Existe a palavra “melaria” para designar o local onde se transforma o mel?
Os quantificadores na nova terminologia linguística de Portugal
De acordo com a nova terminologia, como se classifica nenhum, no seguinte contexto: «Nenhum carro foi rebocado»? Tratar-se-á de um quantificador universal? No entanto, não inclui todos os elementos de um conjunto, pelo contrário, exclui-os.
A formação do adjectivo designativo de «com seis línguas»
Pode escrever-se «hexalingue» para designar qualquer coisa com seis línguas?
O uso de mais e maior
Diz-se «mais conforto» ou «maior conforto»? O contexto é «fazer qualquer coisa com...».
O uso de lhe como complemento direto
Vi no anúncio de um estabelecimento de empréstimos: «Estamos prontos a lhe auxiliar.» Sempre me pareceu que o verbo auxiliar fosse transitivo direto: «a auxiliá-lo»; porém imediatamente me ocorreram os verbos ajudar e socorrer, que, pelo que parece, também podem ser usados com objeto indireto. O verbo auxiliar enquadra-se nessa categoria (segundo o dicionário que consultei, não) ou é mais um exemplo do “lheísmo” que vem invadindo todo o país (Brasil) de uns anos para cá? Muito obrigado.
