Como é a pronúncia da palavra questão em símbolos fonéticos?
Muito obrigado.
Porque se escreve portuguÊS e lucidEZ se os sons finais são iguais? A forma português foi fixada na reforma portuguesa de 1911, antes se usava quase sempre "portuguez". Me disseram que foi para aproximar a ortografia portuguesa da castelhana, que já usava portugués e lucidez. Isso é verdade?
Agradecia o favor de me esclarecerem o seguinte:
Qual a fonética de REN — Rede Eléctrica Nacional?
Conforme as regras ancestrais não deturpadas da gramática portuguesa: "rên"?
Ou de acordo com o modernismo devastador, macarrónico: "rène"?
Se possível, grato ficaria ainda que me informassem tomando apenas como base a gramática e as regras portuguesas, deixando de lado eventuais considerações fundamentadas nas normas gramaticais ou outras brasileiras.
Depois dos polvos pronunciados [pól], o sr. Daniel Catalão, locutor da RTPN, deixou-me, mais uma vez, perplexo (noticiário 27/02/2010, 19 horas) com a explicação dos terramotos por deslocação das placas "técnicas". Ora, se não estou muito esquecido destas questões de geomorfologia, eu diria que se trata de «placas tectónicas». Não, aqui o c pronuncia-se, portanto, salvo melhor opinião, mantenho-o na escrita. Não é assim?
Pergunto: segundo a norma de pronúncia-padrão, pronunciam-se as consoantes c-p-c (que estão seguidas de outra consoante) nas palavras em epígrafe? Em caso afirmativo, segundo o Novo Acordo, vão manter-se, não é verdade? E se houver pessoas que sempre pronunciaram "dição", "perentório", é erro escreverem como as pronunciam, ou podem considerar-se correctas as duas grafias?
Um deputado, licenciado em Direito, pronuncia, na palavra contexto a sílaba -tex valendo tês. Todavia, o Dicionário Porto Editora confere à sílaba em questão a elocução –teis, o que está, aliás em consonância com texto, contextual, contextuação, etc.
Para mim, que sou ignorante nestas matérias, e, para mais sem a proeminência de ser deputado eleito da A. R., testo com aquela pronúncia só conheço na acepção: «tampa de vasilha», «cabeça», «chapéu».
Todavia, tendo em conta a proveniência do referido homem público, ficamos na dúvida se estamos na presença de uma variante insular açoriana, ou, pelo contrário, não passa de pura alarvice, isto na hipótese de que tenha completado no continente a sua instrução primária.
Na palavra inspecção, o c antes de ç indica que a pronúncia do e anterior é aberta (é) — não é essa a origem desta grafia?
Porque é que o Acordo não diferenciou os casos de consoantes mudas e inúteis destes outros casos em que, sendo mudas, têm porém função útil e evidente?
Desde já, gostaria de formalmente registar meu agradecimento à Vossa Senhoria D´Silvas Filho por ter-me tão gentilmente respondido noutra questão.
Quanto a prolação do p em Egipto aí em Portugal e demais países lusófonos, vejo que a maioria, se não todos os especialistas, diz que é mudo; mas eu gostaria de saber o porquê de este mesmo p ser prolado no prefixo egipto em vocábulos como egiptologista, egiptólogo, egiptologia. Por que pode-se prolar o p num prefixo e não se pode prolar num substantivo — ou ao menos por motivo de congruência mantê-lo intacto em Egipto?
E quanto a palavra óptimo — eu consultei o sítio da Academia Brasileira de Letras e vi que lá está, em seu vocabulário, consignada a forma vocabular tanto com p como sem ele; ficando óptimo ao lado de ótimo, pelo que entendi uma facultatividade aparente. Esta continuará lícita com a entrada em vigor do Novo acordo Ortográfico? Só passará a escrever-se ótimo sem o p em Portugal e demais países lusófonos?
Obrigado por vossa atenção. Um grande e fraterno abraço para vós.
Apesar de já ter lido em uma pergunta anterior sobre este assunto, ainda não me convenço de que a palavra maoismo deva ser grafada assim, pois, segundo o próprio texto do Acordo Ortográfico, «Admitem-se, todavia, excepcionalmente, à parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= âi ou ai) e ao (âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respectivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao e aos.»
Então o encontro vocálico do a + o de maoismo não é um ditongo, segundo o Acordo Ortográfico. Eu mesmo falo "ma-ô-ís-mo" (e acredito que a maioria das pessoas também fala assim) e não "mau-is-mo" (se fosse pronunciada desse modo, deveria ser escrita "mauismo"). Sobre a acentuação de paroxítonas em i ou u precedidos de ditongos, o texto diz: «Prescinde-se do acento agudo nas vogais tónicas/tônicas grafadas i e u das palavras paroxítonas, quando elas estão precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila (var. cauira), cheinho (de cheio), sainha (de saia).» Mas o mesmo texto diz que apenas ao, aos e Caetano (e seus derivados) são ditongos. O restante dos ditongos decrescentes deve ser grafado com i e u, e não com e ou o. Além disso, como se escreveria a palavra maoismo com a tônica no o? Então por que o VOLP prescreve que a grafia acertada é maoismo, maoista, taoismo, taoista, etc.?
Obrigado por esclarecimento.
Qual a pronúncia da palavra copular? Oiço tanto com /ó/, aberto (tendo em conta a raiz da palavra com o substantivo cópula) e com /u/, fechado (tendo em conta tratar-se dum o atónico).
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