Gostaria de saber como se pronunciam correctamente as palavras opinião, organização e oportunidade. A minha dúvida está no início: deve dizer-se "ópinião", ou "ôpinião"?
Obrigada.
Porque será que Rogério Alves (ex-bastonário da Ordem dos Advogados) costuma pronunciar "proce(é)ssual", e eu com [e] átono mudo (ver v. resposta 10 822 quanto à pronúncia das vogais em português)?
Pronunciará, por razão semelhante, "unive(é)rsal", ou será que, pelo contrário, sou eu revelando-me esdrúxulo, isto é, esquisito, exótico?
Sou habitante da Comporta, e, nesta localidade, sempre que falamos das dunas, utilizamos a palavra medos (leia-se "médos"). A minha pergunta é a seguinte: Será que esta palavra existe realmente, ou será ela uma expressão local. De repente, dei comigo a imaginar o seguinte: será que em tempos mais remotos as dunas representavam um local do qual as pessoas tinham medo e que, com os anos, a palavra medo tenha sido deturpada em "médo", e daí a expressão actualmente utilizada? Ficaria muito grato se conseguissem esclarecer-me.
Muito obrigado pela atenção.
Gostaria de saber se há alguma relação da palavra de origem grega oxítona com o nome da região, Occitânia, e a língua, Occitan, do sul da França e partes da Itália e Espanha.
Gostaria de saber por que se pronunciam algumas siglas que formam palavra com mais de uma sílaba cuja letra final é o U como paroxítona, enquanto outras são pronunciadas como oxítonas. Exemplo: ONU (paroxítona) e SAMU (oxítona).
De maneira semelhante, aparecem as siglas terminadas em I. Na sigla INPI (que aqui no Brasil pronunciamos como paroxítona), não sería correto lermos de maneira igual a "tupi", palavra oxítona que designa etnias pré-colombianas brasileiras?
Como é a pronúncia da palavra questão em símbolos fonéticos?
Muito obrigado.
Porque se escreve portuguÊS e lucidEZ se os sons finais são iguais? A forma português foi fixada na reforma portuguesa de 1911, antes se usava quase sempre "portuguez". Me disseram que foi para aproximar a ortografia portuguesa da castelhana, que já usava portugués e lucidez. Isso é verdade?
Agradecia o favor de me esclarecerem o seguinte:
Qual a fonética de REN — Rede Eléctrica Nacional?
Conforme as regras ancestrais não deturpadas da gramática portuguesa: "rên"?
Ou de acordo com o modernismo devastador, macarrónico: "rène"?
Se possível, grato ficaria ainda que me informassem tomando apenas como base a gramática e as regras portuguesas, deixando de lado eventuais considerações fundamentadas nas normas gramaticais ou outras brasileiras.
Depois dos polvos pronunciados [pól], o sr. Daniel Catalão, locutor da RTPN, deixou-me, mais uma vez, perplexo (noticiário 27/02/2010, 19 horas) com a explicação dos terramotos por deslocação das placas "técnicas". Ora, se não estou muito esquecido destas questões de geomorfologia, eu diria que se trata de «placas tectónicas». Não, aqui o c pronuncia-se, portanto, salvo melhor opinião, mantenho-o na escrita. Não é assim?
Pergunto: segundo a norma de pronúncia-padrão, pronunciam-se as consoantes c-p-c (que estão seguidas de outra consoante) nas palavras em epígrafe? Em caso afirmativo, segundo o Novo Acordo, vão manter-se, não é verdade? E se houver pessoas que sempre pronunciaram "dição", "perentório", é erro escreverem como as pronunciam, ou podem considerar-se correctas as duas grafias?
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