A relação da palavra oxítona com o nome da região Occitânia (França)
Gostaria de saber se há alguma relação da palavra de origem grega oxítona com o nome da região, Occitânia, e a língua, Occitan, do sul da França e partes da Itália e Espanha.
A pronúncia dos acrónimos ONU, SMU e INPI
Gostaria de saber por que se pronunciam algumas siglas que formam palavra com mais de uma sílaba cuja letra final é o U como paroxítona, enquanto outras são pronunciadas como oxítonas. Exemplo: ONU (paroxítona) e SAMU (oxítona).
De maneira semelhante, aparecem as siglas terminadas em I. Na sigla INPI (que aqui no Brasil pronunciamos como paroxítona), não sería correto lermos de maneira igual a "tupi", palavra oxítona que designa etnias pré-colombianas brasileiras?
A pronúncia da palavra questão
Como é a pronúncia da palavra questão em símbolos fonéticos?
Muito obrigado.
A homofonia das terminações -ês e -ez (português e lucidez)
Porque se escreve portuguÊS e lucidEZ se os sons finais são iguais? A forma português foi fixada na reforma portuguesa de 1911, antes se usava quase sempre "portuguez". Me disseram que foi para aproximar a ortografia portuguesa da castelhana, que já usava portugués e lucidez. Isso é verdade?
A fonética de REN – Rede Eléctrica Nacional (Portugal)
Agradecia o favor de me esclarecerem o seguinte:
Qual a fonética de REN — Rede Eléctrica Nacional?
Conforme as regras ancestrais não deturpadas da gramática portuguesa: "rên"?
Ou de acordo com o modernismo devastador, macarrónico: "rène"?
Se possível, grato ficaria ainda que me informassem tomando apenas como base a gramática e as regras portuguesas, deixando de lado eventuais considerações fundamentadas nas normas gramaticais ou outras brasileiras.
A pronúncia de tectónico
Depois dos polvos pronunciados [pól], o sr. Daniel Catalão, locutor da RTPN, deixou-me, mais uma vez, perplexo (noticiário 27/02/2010, 19 horas) com a explicação dos terramotos por deslocação das placas "técnicas". Ora, se não estou muito esquecido destas questões de geomorfologia, eu diria que se trata de «placas tectónicas». Não, aqui o c pronuncia-se, portanto, salvo melhor opinião, mantenho-o na escrita. Não é assim?
A pronúncia de olfacto, peremptório, dicção, carácter e caracteres
Pergunto: segundo a norma de pronúncia-padrão, pronunciam-se as consoantes c-p-c (que estão seguidas de outra consoante) nas palavras em epígrafe? Em caso afirmativo, segundo o Novo Acordo, vão manter-se, não é verdade? E se houver pessoas que sempre pronunciaram "dição", "perentório", é erro escreverem como as pronunciam, ou podem considerar-se correctas as duas grafias?
A pronúncia da palavra contexto
Um deputado, licenciado em Direito, pronuncia, na palavra contexto a sílaba -tex valendo tês. Todavia, o Dicionário Porto Editora confere à sílaba em questão a elocução –teis, o que está, aliás em consonância com texto, contextual, contextuação, etc.
Para mim, que sou ignorante nestas matérias, e, para mais sem a proeminência de ser deputado eleito da A. R., testo com aquela pronúncia só conheço na acepção: «tampa de vasilha», «cabeça», «chapéu».
Todavia, tendo em conta a proveniência do referido homem público, ficamos na dúvida se estamos na presença de uma variante insular açoriana, ou, pelo contrário, não passa de pura alarvice, isto na hipótese de que tenha completado no continente a sua instrução primária.
Novo acordo: a palavra inspecção
Na palavra inspecção, o c antes de ç indica que a pronúncia do e anterior é aberta (é) — não é essa a origem desta grafia?
Porque é que o Acordo não diferenciou os casos de consoantes mudas e inúteis destes outros casos em que, sendo mudas, têm porém função útil e evidente?
Novo acordo: Egito/egípcio e ótimo/óptimo
Desde já, gostaria de formalmente registar meu agradecimento à Vossa Senhoria D´Silvas Filho por ter-me tão gentilmente respondido noutra questão.
Quanto a prolação do p em Egipto aí em Portugal e demais países lusófonos, vejo que a maioria, se não todos os especialistas, diz que é mudo; mas eu gostaria de saber o porquê de este mesmo p ser prolado no prefixo egipto em vocábulos como egiptologista, egiptólogo, egiptologia. Por que pode-se prolar o p num prefixo e não se pode prolar num substantivo — ou ao menos por motivo de congruência mantê-lo intacto em Egipto?
E quanto a palavra óptimo — eu consultei o sítio da Academia Brasileira de Letras e vi que lá está, em seu vocabulário, consignada a forma vocabular tanto com p como sem ele; ficando óptimo ao lado de ótimo, pelo que entendi uma facultatividade aparente. Esta continuará lícita com a entrada em vigor do Novo acordo Ortográfico? Só passará a escrever-se ótimo sem o p em Portugal e demais países lusófonos?
Obrigado por vossa atenção. Um grande e fraterno abraço para vós.
