A seguinte: [kɨʃtɐ̃w] em português europeu, e [keʃtɐ̃w] ou [kestɐ̃w] em português brasileiro.1
Assinale-se que há regist{#|r}o da pronúncia da letra u, como "kwestão", mas trata-se de matéria controversa. Com efeito, o Dicionário Houaiss, na sua edição de 2001, que ainda apresenta formas com trema, de acordo com o Formulário Ortográfico de 1943, consigna a variante qüestão, a indicar u pronunciado, mas remete-a para questão, sem essa vogal, o que sugere que é esta a preferencial. Já a edição de 2009, de harmonia com o Acordo Ortográfico de 1990, inclui indicações fonéticas das duas pronúncias, sem assinalar preferência. Por seu lado, Maria Helena de Moura Neves, no seu Guia de Uso do Português (São Paulo, Editora Unesp, 2003) considera que a letra u «não corresponde a nenhum, e, por isso, não há trema». Conclui-se que a pronúncia com [u] é uma variante que não tem o consenso dos gramáticos normativos, pelo que se aconselha evitá-la.
1 Por razões técnicas não é possível colocar um til também sobre a semivogal [w] nas transcrições da palavra em apreço. Refira-se ainda que existe igualmente a variante [kɛʃtɐ̃w], com é aberto pré-t{#ó|ô}nico (informação do consulente Gilson Celerino da Silva Filho). Sobre esta variante não parece recair nenhum juízo normativo desfavorável.