O primeiro significado que um dicionário apresenta sobre colo (do latim, collum) é o seguinte: «parte do corpo que liga a cabeça ao tronco; pescoço.»
Não é de estranhar, portanto, que as palavras colar, colarinho, coleira, torcicolo, tiracolo e cachecol pertençam à mesma família lexical. O verbo degolar (latim decollare) pertence, igualmente, a esta família, com o significado de cortar o pescoço.
A minha questão é a seguinte: «pegar uma criança ao colo» terá tido origem no facto de a criança passar um dos seus bracinhos pelo pescoço de quem a traz, para uma maior sustentabilidade?
De facto, colo também tem o significado de «regaço»: «sentar ao colo» e «pegar ao colo» será, igualmente, colocar no regaço ou nos braços, encostando ao peito.
Qual é a origem do nome da cidade de Elvas?
Muito obrigada pela atenção. Votos de continuação de bom trabalho!
No termo acento, não me é claro o motivo do substantivo ser escrito acento, e não "acêntuo", que concordaria perfeitamente com a conjugação da sua forma verbal: acentuo, acentuas, acentua, etc. A exemplo do substantivo perpétuo: perpetuo, perpetuas, perpetua, etc. De acordo com o que eu conheço da lógica da língua portuguesa, "acêntuo" deveria ser um substantivo (bem como "átuo", em vez de ato), e, "acento", a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo "acentar", que não é uma palavra com significado na língua portuguesa. Qual a razão dessa forma não vigorar na língua portuguesa, ou o porquê de usar-se acento, e não "acêntuo"?
Gostaria de saber qual a origem da palavra "estrambólico".
Existe alguma controvérsia sobre a origem etimológica do termo talefe, enquanto sinónimo de marco geodésico. Terá alguma relação com a palavra telégrafo?
Parece-me que a resposta "Palavras celtas na língua portuguesa" é interessante mas parece bastante incompleta...
Desde logo olhando para a página "Lista de palavras galegas de origem celta" encontro palavras apontadas como de origem celta que conheço: abrunho/abrunheiro, barra, dólmen, dorna, embaixada, menino, bidoeiro/vidoeiro... e várias outras que não são referidas na resposta de Ciberdúvidas acima referida.
Que vos parece?
Embora se encontrem diversos artigos sobre a matéria, gostaria de saber a vossa opinião sobre a origem do nome da cidade de Leiria.
Muito obrigada.
Qual o termo correto (ou mais correto), fresco (português europeu) ou afresco (português brasileiro)?
O Expresso de [3/09/2018] usa a expressão «regressa o forrobodó».
Eu contestei: «Lastimo mas diz-se FARROBODÓ. Vem de Joaquim Pedro Quintela, 1.º Conde de Farrobo. Era o nome dado às festas sumptuosas da sua Quinta das Laranjeiras, actual Zoo de Lisboa e palacete onde está o Teatro Thalia por ele construído.» Um amigo comentou: «Mas nos dicionários Diciopédia, Michaelis, Priberam e Linguee, assim como no Portal da Língua Portuguesa (ILTEC), está "forrobodó"...»
Provavelmente, digo eu, uma expressão do Brasil.
Qual será a correcta (admitindo serem ambas)?
Obrigado.
[N. E. – A pergunta mantém a ortografia anterior à norma atualmente em vigor, a do Acordo Ortográfico de 1990.]
Como trabalho com design gráfico, às vezes fica complicado saber que termos usar de forma correta. Gostaria de saber qual a diferença entre as palavras motivo e padrão. Os dicionários não são claros.
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