Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Helena Paio Professora Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Estreado em 1843, "Frei Luís de Sousa" é ainda hoje um drama romântico.» Pretendia saber se o constituinte "em 1843" desempenha a função de modificador ou de complemento oblíquo.

Muito obrigada!

Alexandre Garcia Tradutor Bruxelas, Bélgica 6K

Foi já colocada uma pergunta, que teve resposta cabal, sobre a regência de advertir (alguém) de ou para alguma coisa.

Todavia, se o verbo for utilizado de forma "impessoal" numa frase do tipo «As conclusões do relatório advertem [que/de que] a natureza está em declínio a nível mundial», qual a regência correta?

Muito obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Admitindo o princípio da pressuposição inerente ao enunciado que se segue, pergunto-vos se podemos aceitá-lo:

«O André ficou a dever-lhe uma.»

É claro que o enunciado («dever-lhe uma») remete para «ajuda». No entanto, estou em dúvida quanto à sua aceitação/admissibilidade.

Agradecia o vosso esclarecimento.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 8K

Já me deparei no Ciberdúvidas com uma resposta equiparada à que vos coloco. Sei que é uma expressão que até está registada em textos, mas, mesmo assim, tenho dúvidas quanto ao seu uso nesta frase: «Viu o homem com roupas e comida o suficiente para o seu sustento.»

Pergunto se o uso dessa expressão nominal é legítimo nessa frase.

Obrigado.

Júnior Lima Dias Estudante de Direito Maceió – AL, Brasil 34K

Funcionar aceita a preposição em ou a?

«Funciona nos sábados.»

«Funciona aos sábados.»

Grato!

Eugene Geppert Médico aposentado Florida, Estados Unios da América 6K

A minha dúvida é sobre a diferença de significação entre as seguintes orações:

1. Ela espera que a Ciones tenha feito o exame antes de os seus pais voltarem.

2. Ela espera que a Ciones venha a ter feito o exame antes de os seus pais voltarem.

Outra dúvida: a estrutura «vir a» é uma perífrase? Se é, qual é a significação ou função da perífrase?

Joyce Chaves Alves Militar Rio de Janeiro, Brasil 3K

Na afirmativa «mais um passo, e eu pulo», apesar de não estar explícita a conjunção condicional, há uma interpretação clara nesse sentido.

Como analisaríamos a construção sintática e morfologicamente: o e é conjunção aditiva? «Mais um passo» tem conjunção e verbo elípticos – «se der»? Ou é apenas um expressão condicional e não uma oração?

Obrigada!

María Aparicio Professora Valladolid, Espanha 8K

Tenho uma dúvida em relação ao uso dos relativos que e quem. Normalmente se costuma dizer que quem se usa para pessoas.

A minha dúvida é, por exemplo, na seguinte frase: «O homem de quem te falei é o meu pai.» Seria correto dizer «o homem de que te falei é o meu pai»? É sempre possível utilizar que nos contextos em que normalmente se usa que?

Muito obrigada!

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 5K

Desejava saber como se deve construir o verbo acompanhar na acepção de «relacionar-se com», «associar-se a», e na de «ser servido com», falando-se de pratos.

Exemplos: «A Miguela acompanha com um rapaz estranho», «A Miguela acompanha-se com um rapaz estranho», «A feijoada é um prato português e acompanha-se com laranja e arroz branco» e «A feijoada é um prato português e acompanha com laranja e arroz branco.»

Sempre se disse: acompanhar-se com? Modernamente o pronome se caiu? Quais são preferíveis das construções na norma culta portuguesa?

Agradecimentos cordiais do Brasil.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 11K

Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.

Obrigado.