Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 9K

Como se diz: «dar entrada em» ou «dar entrada a»?

Exemplos: «A Joana deu entrada na cidadania portuguesa» e «A Joana deu entrada à cidadania portuguesa».

 

Cecília Duarte Professora Coimbra, Portugal 4K

Gostaria que me elucidassem sobre a função sintática do constituinte «de sombras» na expressão «lançado sobre o túmulo a cobrir-lhe a memória de sombras». Estou em dúvida entre complemento oblíquo e complemento do nome.

Muito agradecida pela atenção.

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 7K

O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».

Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?

No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?

(1) «O Pedro fez de nós tolos.»

Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?

Obrigado.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

«Todo o sermão está assente na alegoria, na qual se critica o comportamento errático do Homem.»

A asserção que acabei de mencionar está gramatical ou para o ser teria de ser «Todo o sermão está assente na alegoria, através da qual se critica o comportamento errático do Homem»?

Creio que será mais correta a segunda opção, mas não tenho bem a certeza.

Obrigado pela ajuda

Noémia Santos Professora Coimbra, Portugal 9K

Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).

Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.

Muito agradecida pela atenção.

Isabel Maria Leite Araújo professora Guimarães, Portugal 6K

Na frase «meticuloso detetive do passado, este homem foi um gigante na construção da nossa identidade», a expressão «do passado» desempenha a função sintática de complemento ou modificador do nome?

Desde já o meu muito obrigada.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 7K

Devo escrever «[...] o ato de coragem patriótica» ou «[...] o ato de coragem patriótico»?

Estou mais inclinado para a segunda opção, mas, não tendo a certeza, resolvi colocar a questão.

Agradeço, desde já, a vossa ajuda!

Beatriz Saraiva Estudante Portugal 1K

Diz-se «um grupo de pessoas tomadas de uma incerteza momentânea» ou «um grupo de pessoas tomadas por uma incerteza momentânea»?

Obrigada.

Antonio Lima Professor Bonito-PA, Brasil 3K

Numa prova de concurso a frase «As coisas a que fiz alusão são simples», o que foi considerado complemento nominal no gabarito oficial.

Minha pergunta é se não haveria uma crase no a antes do que devido à regência nominal de alusão, no caso sendo reescrita assim: «As coisas à que fiz alusão são simples".

E se a frase fosse reescrita assim ocorreria crase : «As coisas às que fiz alusão são simples»?

Grato pela resposta e parabéns pelo belo trabalho de vocês.

Paula Rodrigues Professora Santarém, Portugal 4K

O verbo constar pode usar-se como sinónimo de compreender na frase «No que consta as atividades do Plano Anual de Atividades, os alunos da turma participaram em todas elas com muito empenho»?