Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

«Todo o sermão está assente na alegoria, na qual se critica o comportamento errático do Homem.»

A asserção que acabei de mencionar está gramatical ou para o ser teria de ser «Todo o sermão está assente na alegoria, através da qual se critica o comportamento errático do Homem»?

Creio que será mais correta a segunda opção, mas não tenho bem a certeza.

Obrigado pela ajuda

Noémia Santos Professora Coimbra, Portugal 9K

Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).

Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.

Muito agradecida pela atenção.

Isabel Maria Leite Araújo professora Guimarães, Portugal 6K

Na frase «meticuloso detetive do passado, este homem foi um gigante na construção da nossa identidade», a expressão «do passado» desempenha a função sintática de complemento ou modificador do nome?

Desde já o meu muito obrigada.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 7K

Devo escrever «[...] o ato de coragem patriótica» ou «[...] o ato de coragem patriótico»?

Estou mais inclinado para a segunda opção, mas, não tendo a certeza, resolvi colocar a questão.

Agradeço, desde já, a vossa ajuda!

Beatriz Saraiva Estudante Portugal 1K

Diz-se «um grupo de pessoas tomadas de uma incerteza momentânea» ou «um grupo de pessoas tomadas por uma incerteza momentânea»?

Obrigada.

Antonio Lima Professor Bonito-PA, Brasil 3K

Numa prova de concurso a frase «As coisas a que fiz alusão são simples», o que foi considerado complemento nominal no gabarito oficial.

Minha pergunta é se não haveria uma crase no a antes do que devido à regência nominal de alusão, no caso sendo reescrita assim: «As coisas à que fiz alusão são simples".

E se a frase fosse reescrita assim ocorreria crase : «As coisas às que fiz alusão são simples»?

Grato pela resposta e parabéns pelo belo trabalho de vocês.

Paula Rodrigues Professora Santarém, Portugal 4K

O verbo constar pode usar-se como sinónimo de compreender na frase «No que consta as atividades do Plano Anual de Atividades, os alunos da turma participaram em todas elas com muito empenho»?

Helena Paio Professora Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Estreado em 1843, "Frei Luís de Sousa" é ainda hoje um drama romântico.» Pretendia saber se o constituinte "em 1843" desempenha a função de modificador ou de complemento oblíquo.

Muito obrigada!

Alexandre Garcia Tradutor Bruxelas, Bélgica 6K

Foi já colocada uma pergunta, que teve resposta cabal, sobre a regência de advertir (alguém) de ou para alguma coisa.

Todavia, se o verbo for utilizado de forma "impessoal" numa frase do tipo «As conclusões do relatório advertem [que/de que] a natureza está em declínio a nível mundial», qual a regência correta?

Muito obrigado.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 2K

Admitindo o princípio da pressuposição inerente ao enunciado que se segue, pergunto-vos se podemos aceitá-lo:

«O André ficou a dever-lhe uma.»

É claro que o enunciado («dever-lhe uma») remete para «ajuda». No entanto, estou em dúvida quanto à sua aceitação/admissibilidade.

Agradecia o vosso esclarecimento.