Como se diz: «dar entrada em» ou «dar entrada a»?
Exemplos: «A Joana deu entrada na cidadania portuguesa» e «A Joana deu entrada à cidadania portuguesa».
Gostaria que me elucidassem sobre a função sintática do constituinte «de sombras» na expressão «lançado sobre o túmulo a cobrir-lhe a memória de sombras». Estou em dúvida entre complemento oblíquo e complemento do nome.
Muito agradecida pela atenção.
O gramático Júlio Moreira [1854-1911], nos seus Estudos da língua portuguesa, volume I, pág. 140, alerta-nos para a diferença de registo entre «faz de nós tolos» e «faz-nos de tolos»; pois bem, gostaria de saber que diferença há entre «O Joaquim faz-nos de tolos» e «o Joaquim faz-se de tolo».
Seria correto analisar o verbo fazer nessas frases como transitivo-predicativo, em que os complementos nos e se são complementos diretos e «de tolos» e «de tolo» nos respectivos exemplos são predicativos do complemento direto?
No caso de esses exemplos serem equivalentes, porque é que em Portugal e no Brasil também, mas entre pessoas escolarizadas, se usa o verbo fazer como transitivo direto e indireto em frases como estas?
(1) «O Pedro fez de nós tolos.»
Porque não se diz «Pedro fez-nos de tolos», já que também se diz «O Pedro fez-se de tolo»?
Obrigado.
«Todo o sermão está assente na alegoria, na qual se critica o comportamento errático do Homem.»
A asserção que acabei de mencionar está gramatical ou para o ser teria de ser «Todo o sermão está assente na alegoria, através da qual se critica o comportamento errático do Homem»?
Creio que será mais correta a segunda opção, mas não tenho bem a certeza.
Obrigado pela ajuda
Agradecia um esclarecimento sobre a função sintática do pronome pessoal me no verso «Minha loucura outros que me a tomem» (poema "D. Sebastião", de Mensagem).
Há quem considere complemento indireto, mas tenho dúvidas.
Muito agradecida pela atenção.
Na frase «meticuloso detetive do passado, este homem foi um gigante na construção da nossa identidade», a expressão «do passado» desempenha a função sintática de complemento ou modificador do nome?
Desde já o meu muito obrigada.
Devo escrever «[...] o ato de coragem patriótica» ou «[...] o ato de coragem patriótico»?
Estou mais inclinado para a segunda opção, mas, não tendo a certeza, resolvi colocar a questão.
Agradeço, desde já, a vossa ajuda!
Diz-se «um grupo de pessoas tomadas de uma incerteza momentânea» ou «um grupo de pessoas tomadas por uma incerteza momentânea»?
Obrigada.
Numa prova de concurso a frase «As coisas a que fiz alusão são simples», o que foi considerado complemento nominal no gabarito oficial.
Minha pergunta é se não haveria uma crase no a antes do que devido à regência nominal de alusão, no caso sendo reescrita assim: «As coisas à que fiz alusão são simples".
E se a frase fosse reescrita assim ocorreria crase : «As coisas às que fiz alusão são simples»?
Grato pela resposta e parabéns pelo belo trabalho de vocês.
O verbo constar pode usar-se como sinónimo de compreender na frase «No que consta as atividades do Plano Anual de Atividades, os alunos da turma participaram em todas elas com muito empenho»?
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