Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Manuela Vieira Explicadora Bragança, Portugal 2K

Na frase «Ela ficou-lhe grata», que função sintática exercem lhe e grata?

Muito obrigada pelo vosso trabalho!

David da Silva Santos Barbeiro Guaratinguetá, Brasil 1K

No período seguinte, qual o valor sintático e semântico do advérbio quando?

«Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da lei.»

Obrigado.

Gustavo Oliveira Estudante Cantanhede, Portugal 3K

Na frase «Lá foram eles, a correr e a cantar», gostaria de saber como se classifica a oração «a correr e a cantar» e que função sintática desempenha, além da justificação do uso da vírgula entre ela e a oração subordinante.

Desde já, agradeço.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Qual a diferença na análise sintática entre as seguintes idênticas orações iniciadas por porque?

«Ela não foi atendida porque chegou tarde» – significando que «ela não foi atendida por causa de ter chegado tarde».

«Ela não foi atendida porque chegou tarde» – significando que «ela não foi atendida não por ter chegado tarde [mas por não ter apresentado o necessário requerimento]».

Obrigado.

Blanca Albán Gilino Filóloga Padrón, Galiza 1K

Gostava de saber se em português se utiliza o advérbio abondo como em galego? Têm o mesmo valor ou é considerado um regionalismo?

Às vezes sou vítima das interferências linguísticas ao serem línguas tão próximas.

Obrigada!

José de Vasconcelos Estudante Foz do Iguaçu, Brasil 1K

Maria Helena Mira Mateus [et al.], na sua Gramática da Língua Portuguesa, pág. 552 dá o seguinte exemplo:

«Ele disse que o desastre tinha ocorrido de madrugada e que não havia sobreviventes.»

Aqui o que é conjunção integrante, não é assim?

Mas que vem a ser SCOMPs*?

Obrigado.

 

* N.E. Sobre a pluralização de siglas e acrónimos, ver, por exemplo, esta resposta.

João Celindo Profesor Guarda, Portugal 33K

O hífen era comum nas expressões hei-de, hás-de, etc. etc. Com o Acordo Ortográfico [de 1990], passamos a hei de, hás de. Até aqui é claríssimo.

Havia também casos mais complexos com dois hífenes no mesmo conjunto como hei-de-lhe, hás-de-me, etc. Imagino que as formas gráficas corretas passam a ser hei de lhe, hás de me.

Ou teria alguma sensatez, cair o primeiro hífen e não o segundo, e passarmos a grafar "hei de-lhe," "hás de-me"?

Grato.

Eduarda Fernandes Professora Lavra, Portugal 3K

Na expressão «Oh, não, que pouca sorte a minha!» a que classe e subclasse pertence a palavra que?

Obrigada.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 5K

A frase «O aluno queixou-se do professor ao diretor», objeto de consulta de Félix Carneiro Carvalho em 1/9/2009, poder-se-ia modificar para «O aluno se lhe queixou do diretor»?

Obrigado.

Maria Fernanda Ribeiro Simões Professora Lisboa, Portugal 19K

Ouve-se cada vez mais a expressão "em específico" em vez de especificamente.

A sua utilização é correta em frases como «este assunto, em específico, foi tratado no programa anterior»?

Na verdade nem estou segura da pontuação, isto é, da sua colocação entre vírgulas...

Obrigada.