Vi uma questão que dizia ser transitivo direto o verbo namorar.
Porém, segundo o dicionário Aulete e o Aurélio, o verbo namorar pode ser tanto transitivo direto como transitivo indireto. O Aulete chega a citar um exemplo: «O homem namora com todas as mulheres do clube.»
Na questão afirmava-se que estava errado dizer «eu namoro com Maria». Em outro caso, um professor disse que o «com Maria» seria apenas uma adjunto adverbial de companhia, sendo o verbo namorar intransitivo. Em todo caso, no Brasil, penso que as três formas estão corretas, não sendo possível afirmar que está errado dizer «namoro com Maria». Estou certo?
Obrigado.
Gostaria de saber a predicação verbal da seguinte frase: «A multidão caminhava pela estrada poeirenta.»
Visto que caminhar é intransitivo, o predicado não seria verbal, apenas? Porque li que seria verbo-nominal em função de poeirenta ser predicativo e eu não consigo entender por que poeirenta teria essa função.
Agradeço antecipadamente.
Para eu dizer que há uma oração que possui um sentido correlativo, eu preciso dos conectivos correlativos?
Vi, em um lugar, a pessoa alegando que a oração destacada («José andou E CAMINHOU)» acumula uma ideia de correlação.
Ao meu ver, há um erro de definição.
Obrigado.
Considere-se a frase «O homem, orgulhoso, se considera feliz».
A oração tem dois predicativos: «orgulhoso» e «feliz»?
No caso «orgulhoso» é predicativo do sujeito?
«Feliz» é predicativo do objeto direto?
Obrigado.
Nas construções:
«A psiquiatria, ou antes, a psicanálise...»
«É essa a nossa, ou antes, a minha hipótese...»
«Tudo isso será o passado, ou antes, já é o passado.»
a virgulação está correta?
Ou não deveria grafar-se, ao invés:
«A psiquiatria, ou, antes, a psicanálise...»
«É essa a nossa, ou, antes, a minha hipótese...»
«Tudo isso será o passado, ou, antes, já é o passado.»
Muito obrigado.
Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida:
Anexa a um texto, que anuncia uma nova coleção de algo, vem uma hiperligação que leva o/a cliente para a página de compra. Essa hiperligação costuma apresentar habitualmente fórmulas como «Comprar a coleção» ou, de forma mais sintética, «Comprar coleção».
Como o que realmente se espera é que o/a cliente compre um ou alguns artigos de toda a coleção (e não a coleção inteira!), seriam essas fórmulas aceitáveis ou estaria mais correto usar uma preposição como, por exemplo, de, do que resultaria uma fórmula como «Comprar da coleção» (ou seja, «comprar parte dum todo»)?
Agradeço, desde já, a vossa resposta!
Na frase «O vizinho do segundo andar é médico» do segundo andar é modificador do nome restritivo ou complemento do nome? Podem explicar o porquê?
Muito obrigada.
Sempre usei «ter vontade de», mas tenho visto escrito (e dito) «ter vontade em», o que me soa estranho e até errado.
Tenho razão?
Em inglês, one pode ser utilizado como pronome, e, em espanhol, uno e una também podem ser utilizados como pronomes.
Creio valer a mesma coisa para um e uma, em português, ou me equivoquei?
No caso, seria (ou será...) usado para indicar «alguém», indefinido, indeterminado ou inespecífico. Ou não é bem assim afinal?
Muitíssimo obrigado.
Como posso distinguir «apesar de», locução conjuncional, de «apesar de», locução prepositiva?
Muito obrigada.
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