«Esqueceu o relógio» e «Esqueceu-se do relógio»
Por favor:«Esqueceu o relógio.»«Esqueceu-se do relógio.»Entendo o primeiro caso («o relógio») como sendo objeto direto, e o segundo exemplo («do relógio») como sendo objeto indireto. Fiquei na dúvida porque li um artigo no site de vocês onde eu entendi que ambos eram objeto direto.1
Obrigada.
1 N. E.: Não encontramos o artigo que corresponda à informação a que o consulente diz ter tido acesso.
O verbo dar para exprimir tempo
Devo escrever «quando deu seis horas, a rua já estava clara», ou «quando deram seis horas, a rua já estava clara»?
A sintaxe do verbo recordar
Na qualidade de leiga da linguística, tomo a liberdade de lhes perguntar sobre a forma correcta de utilizar o verbo recordar no passado com o pronome o. Por outras palavras, o que se pretende dizer é que alguém recordou, a outro, algo. Qual a forma correcta, «A Maria recordo-o.» ou a «Maria recordo-lhe que...»?
Desculpem a ignorância e desde já o meu obrigada!
O emprego do verbo lembrar
Sempre tenho muitas dúvidas relativas ao emprego do verbo lembrar. Poderiam dizer-me quais das frases são agramaticais, o porquê disso, e quais seriam as alternativas corretas a substituí-las?
1. Esta canção lembra a minha infância.
2. Esta canção lembra-me a minha infância.
3. Esta canção lembra-me da minha infância.
4. Esta canção lembra você/lembra-a.
5. Esta canção lembra-me você/ lembra-ma.
6. Esta canção lembra-me de você.
E ainda, em correspondência às três últimas:
7. Esta canção lembra-te.(traz-te à minha memória)
8. Esta canção lembra-me-te. ???
9. Esta canção lembra-me de ti.
Muito obrigado!
O uso dos pronomes interrogativos que ou qual
Eu gostaria de saber se existe alguma regra gramatical que determina o uso dos pronomes interrogativos que ou qual. A explicação das gramáticas normativas não estabelece a diferença entre quando se deve usar que e quando se deve usar qual. Será que nós usamos um ou outro de forma idiomática? Ou existe uma construção gramatical implícita quando se usa cada um destes pronomes?
Muito obrigado.
O uso do verbo entender, novamente
Na frase que se segue, o que devo usar?
«... entende-se que nas empresas (existem ou existam?) em simultâneo uma enorme...»
Antecipadamente agradeço esclarecimento.
A classe de palavras de bilião em «Os biliões de homens...»
Na frase «Os biliões de homens que povoaram a terra», «os biliões» é um nome, ou um numeral?
Agradecia o vosso esclarecimento.
Oração iniciada por porquanto
«Porquanto minha língua ainda se furtasse a seu ofício, permaneci calado.»
No período acima, a oração iniciada por conjunção é coordenada explicativa, ou subordinada adverbial causal?
Obrigado.
Coordenação de verbos com regências diferentes
Várias vezes, ao traduzir, deparo-me com verbos de regências diferentes que têm o mesmo complemento, num mesmo período. Considere o exemplo a seguir: «E da mesma forma como você cuida e protege cada membro do seu corpo físico, deve também cuidar e proteger cada membro do corpo espiritual.» Temos os verbos cuidar (transitivo indireto) e proteger (transitivo direto), com o mesmo complemento: «cada membro do...». Então, pergunto: na língua portuguesa, a regência utilizada deve ser a do verbo mais próximo do complemento? Ou deve-se escrever o período de forma que seja aplicada a regência de cada verbo? Por exemplo: «E da mesma forma como você cuida de cada membro do seu corpo físico e protege-o, deve também cuidar de cada membro do corpo espiritual e protegê-lo?»
Obrigado!
As regências do substantivo proximidade e do verbo brindar
Gostaria de saber que preposição utilizar com o nome proximidade (ver pergunta n.º 24 537) na seguinte frase:«O hotel goza de grande proximidade...» — com/a?E também gostaria que me indicassem qual é a preposição correcta para utilizar com o verbo brindar. «O hotel brinda os seus hóspedes com...», ou «O hotel brinda aos seus hóspedes...»?Vi que faz referência ao Dicionário de Regimes Substantivos e Adjectivos, de Francisco Fernandes. Existe algum outro (bom) dicionário de regências que me possa indicar?
