Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Isabel Dias Editora Lisboa, Portugal 7K

Li recentemente o seguinte título: «Itália proíbe pais de baptizar filhos de "Sexta-feira".» É correcta a expressão «baptizar de...»

Não é mais correcto: «baptizar "Sexta-feira"»?

Obrigada.

João Silva Funcionário público Viana do Castelo, Portugal 51K

Como deve dizer-se: «nada há a opor», ou «nada a opor»?

Pedro Santos Arquite{#c|}to Lisboa, Portugal 5K

Deve dizer-se, rigorosamente:

a) «Temos muito a aprender com os mais velhos»;
b) «Temos muito que (e não «de», com sentido de obrigação) aprender com os mais velhos»; ou
c) «Temos muito para aprender com os mais velhos»?

As formas que me parecem mais correctas são a b) e c); no entanto, ouço dizer muitas vezes como em a). Para outras formas verbais, como, por exemplo, fazer, é igual?

Muito obrigado antecipadamente.

M. Rosário Campos Tradutora Toronto, Canadá 5K

Gostaria que me informassem se a expressão correcta é «o nosso Toronto», ou «a nossa Toronto», quando nos referimos à cidade de Toronto, Canadá.

Desde já o meu muito obrigada.

Sofia Caseiro Estudante Leiria, Portugal 7K

Na frase «Preocupa-me a sua juventude», qual é a função sintática de «sua juventude»?

Esta frase surgiu num exercício onde tinha de transformar as frases complexas com orações substantivas completivas em frases simples. A frase original era «Preocupa-me que seja tão jovem».

Obrigada.

Luís Gomes Engenheiro Braga, Portugal 3K

É correcto escrever «a nossa Tunae» em vez de Tuna, ou escrever «Tunae Universitaria...» em vez de «Tuna Universitária», ou seja, pode-se colocar o sufixo ae a belo prazer para "latinizar" a palavra e dar um ar mais nobre(?), antigo(?) à palavra Tuna?

Paulo Sérgio Argolo Professor Rio de Janeiro, Brasil 4K

Volto à frase «Meu nome inicia-se com P» para fazer um breve comentário. O verbo iniciar-se, com o sentido de «ter início», só é empregado na terceira pessoa (singular ou plural). Os contra-exemplos apresentados pela Professora trazem esse verbo em acepção diferente. Se o se causa problema gramatical, considerado como pronome apassivador, a situação não é menos desconfortável quando é considerado pronome reflexo. Parece-me que a melhor identificação do se é como parte integrante do verbo. Foi essa a análise que obtive da Academia Brasileira de Letras.

Cordialmente,

Joel Puga Estudante Braga, Portugal 6K

No seguimento desta outra pergunta, surgiu-me a seguinte dúvida: se, em vez de a segunda frase possuir um sujeito subentendido, tiver um pronome pessoal, a concordância deverá ser mantida ou não. Isto é, qual dos dois exemplos seguintes estaria correcto?

«O grupo fez algo. Eles seguiram...»

«O grupo fez algo. Ele seguiu...»

Obrigado.

José Topa Professor Porto, Portugal 15K

Como se deve dizer?

1 – «Há o tempo que não te via» (equivalente a «há que tempo que não te via»)

ou

2 – «Ao tempo que não te via»?

Obrigado.

José Tavares Jornalista Seixal, Portugal 7K

Vi escrito «delegar responsabilidades às instituições correspondentes», o que me parece incorrecto. Não será melhor «delegar responsabilidades nas instituições...»?

Agradeço o excelente serviço que têm prestado a quem se interessa por estas coisas do português.