Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Wallace Grecco Publicitário Niterói, Brasil 7K

Recentemente, conversando com um amigo, disse-lhe que meu sogro tinha uma empresa de «fornecimento de navios». Que essa empresa fornecia todas as necessidades de um navio, tais como alimentos, bebidas, remédios, materiais de limpeza, etc. Ele me disse que, da forma como eu havia falado, tinha entendido que meu sogro «fornecia navios», ou seja, era um estaleiro. E que o correto seria dizer «fornecimento para navios».

Qual a forma ou formas corretas?

Geneide Ferreira Professora Recife, Brasil 7K

Por favor, gostaria de um maior esclarecimento sobre correlação entre tempos verbais. Por exemplo, como saber se um verbo, estando no particípio, pedirá outro verbo no particípio? Como se dá esta correlação (articulação) entre os verbos?

Desde já, agradeço.

Rui Costa Engenheiro Aveiro, Portugal 24K

A minha dúvida prende-se com a expressão «desde há 8 anos». Fará sentido usar-se desde seguido de ?

Na resposta 6820, explicam aquela expressão como algo semelhante a «decorreram». Não seria essa a resposta para «há 8 anos» (sem o desde)?

Resumindo, usando-se desde, fico sempre com a dúvida se posso usar .

Obrigado.

Paulo Sérgio Argolo Professor Rio de Janeiro, Brasil 9K

Na oração «Meu nome inicia-se com P», já analisada no Ciberdúvidas, não é válido dizer que o se é partícula apassivadora? A oração dada não equivale a «Meu nome é inciado com P»? O verbo iniciar-se, com o sentido empregado («ter início»), não é conjugado somente na terceira pessoa (singular ou plural)?

Lúcia Leiro Professora Salvador, Brasil 30K

Gostaria de saber qual a base para o uso das preposições nas regências nominais. No caso da palavra dificuldade, qual a explicação para o uso variado das preposições de, em, para? Empiricamente pude perceber que, diante de verbos, o usuário da língua tem optado pelo uso de «dificuldade em», e, diante de um substantivo, tem preferido o uso de «dificuldade de». Ex.: «dificuldade em aprender», «dificuldade de aprendizagem».

Wladimir Gondim Leichsenring Pastor Caxias do Sul, RS, Brasil 10K

Estou tentando converter a seguinte frase que usa o tu como segunda pessoa para a mesma frase usando você: «e, vindo o que convidou a ti e a ele, te disser...» E encontro o seguinte problema: como o verbo é transitivo direto, seu complemento não deve vir preposicionado, exceto se esse for um pronome oblíquo tônico; assim não há problema como o «a ele», mas o que faço com o você, usado no Brasil também como objeto (direto ou indireto)?

Devo preposicioná-lo também, por questões estéticas, ou devo deixá-lo tal como é?

Muito obrigado pela atenção.

Giselle Veiga Professora de Língua Portuguesa São Paulo, Brasil 4K

Como saber se o complemento nominal faz ou não parte de outro termo? Por exemplo, em «Ele não quer a venda da casa», o objeto é só «a venda» ou «a venda da casa»? E, em «Aspirina é ineficaz contra ataque cardíaco», por que o predicativo do sujeito é apenas «ineficaz» e não «ineficaz contra ataque cardíaco»? Há algum teste com pronomes para saber se o complemento nominal faz ou não parte de outro termo?

Cynthia Canto Aposentada Brasília, Brasil 6K

Ultimamente as paradas de ônibus, aqui, em Brasília, apresentam uma propaganda de duas escolas de ensino superior cuja redação me intriga: «XXXX (nomes das Escolas) vencedoras profissionais do ano pela XXX (nome da empresa que contemplou). A gente não está cabendo em si.»

Minha dúvida: está correta a última frase? «A GENTE não está cabendo em SI»?

Muito obrigada pela gentileza da resposta.

Madalena Fonseca Professora Lisboa, Portugal 22K

Há tantos anos que me enriqueço com o vosso site… chegou a minha vez de colocar uma questão.

(1) «Utilizo o dicionário, quando não compreendo o significado das palavras.»

(2) «Faço anotações, enquanto leio.»

(3) «Verifico a ortografia, quando tenho dúvidas.»

(4) «A compreensão torna-se mais fácil, quando o leitor coloca previamente perguntas sobre o tema do texto […].»

Bem sei que, de acordo com Celso Cunha e Lindley Cintra, devemos utilizar a vírgula «para separar as orações subordinadas adverbiais, principalmente quando antepostas à principal». No entanto, parece-me que as frases acima dispensam a vírgula (pior: parece-me um erro). Aliás, na Nova Gramática, um dos exemplos a que os autores recorrem para ilustrar as orações subordinadas adverbiais temporais é «Renovaram a fogueira até que chegasse a luz da manhã.»

Deve-se ou não se deve utilizar a vírgula nestes casos?

Agradeço antecipadamente a vossa resposta e dou-vos os parabéns pelo magnífico trabalho. O Ciberdúvidas é uma pérola.

Rui Silva Informático Lisboa, Portugal 6K

Em primeiro lugar gostaria de felicitar todo o trabalho associado a este site, de enorme utilidade.

Gostaria de saber o que é correcto (e porquê) neste caso e noutros verbos similares:

«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo-se convertido ao Islamismo aos 23.»

«João emigrou para Marrocos aos 19 anos, tendo se convertido ao Islamismo aos 23.»