Agradecia que me esclarecesse qual é a função sintática de «que estou ouvindo a S. Mateus» em «Parece-me que estou ouvindo a S. Mateus, sem ser apóstolo pescador, descrevendo isto mesmo na terra».
Eu preciso de ajuda para a seguinte dúvida:
A frase «A pomba teria morrido, sem a ajuda da formiga?» é do tipo interrogativo, polaridade negativa (por influência da palavra sem)?
Muito obrigada pela ajuda agora e sempre que consulto o fruto do vosso trabalho.
Diz-se e escreve-se «ter a certeza de que», ou «ter a certeza que»?
E, da mesma forma, «ter a noção de que», ou «ter a noção que»?
Pedia que me elucidassem sobre a seguinte questão: a frase «Kant substituiu à razão estática uma razão dinâmica» é válida? Ou deverá ficar: «Kant substituiu a razão estática por uma razão dinâmica»?
«Corre-se riscos.»
«Correm-se riscos.»
«Riscos são corridos»?
Ou «correr risco» é estar exposto a perigo, a risco, e portanto não é o risco que corre ou que é corrido — a pessoa é que fica exposta ao risco, que corre o risco. Nesse caso, o correto seria «corre-se riscos»!
Alguns manuais do 7.º ano incluem, e com sentido, os verbos tornar-se e revelar-se como copulativos, deixando a indicação de que há mais.
Peço uma pequena lista de mais alguns verbos copulativos a acrescentar aos já conhecidos.
Nas orações abaixo, qual a função sintática de suas? Por se tratar morfologicamente de um pronome possessivo, poder-se-ia dizer que exerce a função de adjunto adnominal. Contudo, uma análise mais atenta revelaria que suas se refere a «direitos humanos». Desta forma, considerando que «violações» é um nome que exige complementação semântica e que «direitos humanos» complementa o sentido de «violações», funcionaria suas como um complemento nominal? Se esta análise estiver correta, é adequado utilizar um pronome possessivo como complemento nominal? Em caso negativo, qual seria então a alternativa para evitar a repetição de «direitos humanos» sem alterar substancialmente a estrutura frásica?
«Urge ensinar direitos humanos em escolas e universidades. A sociedade parece ignorar sua universalidade e a gravidade de suas violações.»
Uma dúvida sobre mesóclise: como fazer quando há dois pronomes átonos? Por exemplo, quero dizer que nós poderíamos declarar tal fato uma calamidade. Devo dizer «poder-se-a-ia declarar», «podê-la-se-ia» talvez?
Fiz recentemente uma prova de concurso público e acredito que em uma questão sobre orações subordinadas havia duas respostas corretas.
Segundo o gabarito, a questão correta era:
O período «A empresa tem trezentos funcionários, que moram em Londrina» é composto por uma oração subordinada explicativa que limita o sentido de «funcionários» ao explicar que, de todos os funcionários da empresa, apenas trezentos moram em Londrina.
No entanto, havia uma outra questão possivelmente correta, era ela:
Na frase «É fundamental que você compareça à reunião», há uma oração subordinada substantiva subjetiva que atua como sujeito do verbo da oração principal.
Após pesquisas, encontrei um exemplo exatamente igual à segunda questão, a qual afimava estar correta. Como a pesquisa foi feita pela Internet, e como sabemos que existem muitos sites não confiáveis, gostaria de uma posição a respeito da mesma.
Tenho algumas dúvidas sobre o uso da vírgula.
A respeito do uso de vírgula antes de sim nos exemplos abaixo. O uso está correto? A vírgula poderia ser omitida?
1)«– Quer assistir ao jogo lá em casa?
– Quero, sim.»
2) «Renata faz, sim, quatro horas de academia por dia.»
Em relação ao uso de vírgula entre as conjunções e e quando.
3) «Fui ao mercado e, quando estava voltando para casa, começou a chover.» /p>
(Neste caso, penso que a vírgula deveria ser obrigatória, pois a oração adverbial temporal está intercalada, porém quase nunca vejo essa vírgula ser usada).
Vírgula em «ou ainda».
O correto é:
4) «Se fizer isso, ele pode ser preso ou ainda, executado.»
Ou
5) «Se fizer isso, ele pode ser preso ou, ainda, executado.» (com vírgula depois de ou).
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