Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Manuela Monteiro Professora Lisboa, Portugal 35K

Na frase «Hoje, ninguém foi trabalhar», gostaria de saber qual o tipo de sujeito de ninguém (simples, ou indeterminado?)

João Silva Professor Guimarães, Portugal 8K

Numa aula de Língua Portuguesa, a professora classificou de predicativo do sujeito a palavra sol, na frase «Está sol». Logo de seguida, uma aluna perguntou qual era o sujeito da frase. No seu entender, a frase não teria sujeito, logo sol não poderia ser predicativo do sujeito.

Na sala dos professores, uma vez colocada a dúvida, ninguém soube dar uma resposta. Pergunto: como se resolve esta questão? A frase tem, ou não, sujeito? Se não tem, poderá sol ser o predicativo do sujeito?

Luís Esteves Professor Rio de Janeiro, Brasil 7K

Em «Havia dúvida de que o fato fosse verdadeiro», temos o verbo havia como intransitivo. Como podemos classificar a palavra dúvida? É um complemento de havia (havia o quê?), não é?

João de Brito Professor Vila Real, Portugal 7K

Leciono o 2.º ciclo e vamos entrar nas funções sintáticas. Há novo programa e um exame nacional no fim do ciclo. E há um grande problema de consciência para mim. Passo a explicar.

Por decreto, o DT impõe que os verbos constantes de uma determinada lista implicam sempre um nome predicativo do sujeito. Ora, isto ofende aquele princípio básico e indiscutível que obriga a tratar diferentemente o que é diferente. E a diferença, neste caso, não está nesse grupo de verbos, mas na natureza do referido predicativo – incide diretamente no sujeito e com ele coincide, considerando-o como um todo. Ex.: «Ele está doente.» Ora, isto é bastante diferente de «Ele está em casa». Aqui, a expressão «em casa» não incide diretamente no sujeito e muito menos coincide (se identifica) com ele. Este verbo (predicador) não é copulativo, mas incorpora aquela expressão, primeiro, e só depois realiza a predicação. Ou seja, aquela expressão é predicativo do predicador e não do sujeito.

Nota: Uso aqui a nomenclatura tradicional, porque, em rigor, todo o predicado e o predicado todo são predicativo do sujeito...

Estando disto convencido até prova em contrário, como posso eu, que, antes do português, promovo a lealdade na relação com os alunos, dar-lhes coelho por lebre?!

Maria Pereira Professora Lisboa, Portugal 17K

Na frase a seguir, a conjunção nem foi bem empregada? Não deveria ligar orações de igual natureza, no caso, negativa (não... nem)?

«Como eles se convenceram de que este novo federalismo fiscal será indolor nem implicará austeridade, ninguém percebe.»

Bruno B. Engenheiro Póvoa de Varzim, Portugal 15K

A frase «Apresentar caução no valor de 100,00 €, incluindo IVA à taxa legal em vigor» significa que o valor a apresentar é de 100,00 €, ou de 100,00 mais a taxa de IVA?

Margarida Estudante Estarreja, Portugal 22K

Queria perguntar se na seguinte frase deveria usar o infinitivo pessoal do verbo sentir sentirmos ou o infinitivo impessoal sentirmo-nos: «Ao lermos um livro, tendemos a sentirmos/sentirmo-nos na pele de uma personagem.» Estou mais inclinada para o infinitivo impessoal, mas ainda assim queria saber a vossa opinião.

Ana Ramos Estudante Cantanhede, Portugal 9K

Qual a diferença entre as seguintes frases (sintaticamente): «Nós rimo-nos» e «Nós apresentamo-nos»?

Maria do Céu Firmo Gestora de comunicação Lisboa, Portugal 22K

Na frase «O sucesso do turismo beneficia todos», qual a formulação correta do verbo beneficiar: como escrevi, ou com o verbo precedido pela preposição a («O sucesso do turismo beneficia a todos»)?

Sérgio Beni Luftglas Jornalista São Paulo, Brasil 19K

Edito um site de variedades cujo nome é Pindaíba. Nele, entre outras coisas, divulgamos vários programas (culturais) gratuitos e baratos.

Ou o correto é: «nele, entre outras coisas, divulgamos vários programas (culturais) gratuitos ou baratos»

Ou o correto é: «nele, entre outras coisas, divulgamos vários programas (culturais) gratuitos e/ou baratos.»

Na dúvida, escrevo: «nele, entre outras coisas, divulgamos vários programas (culturais) gratuitos... e também os baratos.»

Explico a dúvida: não é possível ser ao mesmo tempo gratuito e barato.