Em muitas leituras que já fiz, acabei por encontrar os dois pronomes se e lhe usados juntos. Gostaria de saber o porquê desse emprego.
Exemplificando: concede-se-lhe, arrojou-se-lhe, opor-se-lhe, em frases como «Dê-se-lhe vista dos Autos.», «Fora adorada pelos pais, pelo marido, pelos filhos; inspirara mais de uma paixão e as suas amigas disputavam-se-lhe a preferência. Habituou-se a ser sempre a primeira», «Viu-se então que a idade o não abatia. Num desempenho de rapaz atlético aprumava-se-lhe a estatura elegantíssima entre as voltas do poncho desbotado que lhe desciam até às botas de viagem, flexíveis e armadas das rosetas largas das esporas retinindo ao compasso de um andar seguro.»
Agradeço a ajuda, desde já.
A segunda parte da seguinte frase é uma oração subordinada adverbial, iniciada por «onde»? Creio que não. Caso seja, sou obrigada a colocar uma vírgula, estou certa?
«Faz hoje anos que o Luís iniciou uma digressão pelo Oriente(,) onde visitou Hong Kong e Macau.»
Agradeço muitíssimo a vossa atenção.
«Cruzeiro campeão da copa do Brasil.» ou «Cruzeiro, campeão da copa do Brasil.» Qual maneira está escrita de forma correta? E porquê?
Obrigado pela atenção, Ciberdúvidas .
Gostaria que classificassem a oração subordinada inserida na seguinte frase «Camões estava consciente de que os Portugueses desprezavam as artes» e que identificassem a função sintática que desempenha.
Muito obrigada.
Na frase «Há uma rede de voleibol, na praia», na praia é modificador ou pode ser considerado complemento oblíquo?
Gostaria que me ajudassem a classificar as seguintes orações subordinadas e a identificar as suas funções sintáticas: «Cumpriam tudo que lhes mandavam», «Alijaram tudo que na coberta havia», «Como enfuriasse ainda mais o tempo, trataram de alijar os mastaréus das gáveas» e «Foi a de Jorge de Albuquerque Coelho a primeira de todas que se lançaram ao mar» (in História Trágico-Marítima).
Obrigada pela atenção.
Na frase «Nem os professores queriam chorar nem os alunos mostrar a sua tristeza» estamos perante orações coordenadas copulativas ou disjuntivas?
Obrigada.
Gostaria, antes de mais, de agradecer pela ajuda por vós prestada.
A dúvida que venho colocar prende-se com a regência do verbo «corresponder» e sobre o complemento que este exige, uma vez que, na minha opinião, seleciona complemento oblíquo (pela exigência da preposição «a»). No entanto, em determinadas situações («Não correspondeu às expectativas.»/«Não correspondia ao padrão feminino.»), eu posso pronominalizar as expressões («Não lhes correspondeu.»/«Não lhe correspondia.»)
Assim, a dúvida é: nestes contextos (em que podemos pronominalizar) devemos considerar complemento oblíquo, complemento indireto ou considerar ambas as respostas corretas?
Na frase «Ninguém está isento de contribuir para melhorar o futuro do país.», a função sintática de predicativo do sujeito é desempenhada por «isento», «isento de contribuir» ou «isento de contribuir para melhorar o futuro»?
Na frase «Fica sabendo que sou eu que guardo esta casa.», como se classifica a oração «que guardo esta casa»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações