Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 3K

Devemos escrever «roçaste no meu casaco», ou «roçaste o meu casaco»?

Henrique Oliveira Projetista da construção civil Linda-a-Velha, Portugal 8K

Qual a regência do verbo configurar?

Florentino Serranheira Professor Lisboa, Portugal 8K

Os termos predisposição, susceptibilidade e vulnerabilidade são utilizados com frequência em saúde/medicina. Existem claras diferenças sobre os respetivos significados e seguem-se algumas definições, de acordo com o dicionário on-line da Priberam*:

Predisposição: Disposição natural para contrair certas doenças, certos hábitos, etc.

Susceptibildade: Disposição especial do organismo para acusar influências exercidas sobre ele ou para adquirir doenças.

Vulnerabilidade:Qualidade de vulnerável.

Assim, justificava-se uma utilização diversa, no entanto, os conceitos são, com frequência, utilizados como se de sinónimos se tratassem.

Gostava de ir mais longe e identificar alguns elementos que, corretamente utilizados, acrescentassem a esses termos, melhorando a qualidade da sua utilização. Será indicado referir a predisposição como mais próxima das componentes genéticas, a vulnerabilidade associada a caraterísticas morfológicas e a susceptibilidade a elementos individuais que incluam o perfil psicossocial?

Obrigado pela vossa atenção.

* Predisposiçãosuscetibilidadevulnerabilidade in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Helena Matos Professora Viseu, Portugal 7K

Na frase «O mundo, como destas amostras se pode concluir, não promete soberbas felicidades», como se classifica a oração que está entre vírgulas?

Maria Cláudia Roque Professora Porto, Portugal 9K

Na frase «Mesmo que não chova, não vamos lá no domingo, que ainda está frio», a 3.ª oração «que ainda está frio» deve ser considerada oração coordenada explicativa ou oração subordinada causal?

Mesmo lendo os vossos esclarecimentos sobre a distinção destes dois tipos de orações, fica a dúvida: é uma explicação ou uma causa?

Aguardo os vossos esclarecimentos. Desde já agradeço a atenção dispensada.

André Santos Consultor Lisboa, Portugal 7K

 «É razoável uma exigência que não pondera, minimamente que seja, os interesses em jogo?» é uma frase gramatical?

Se tivéssemos «ponderação, (por) mínima que seja», parece-me que o predicador é o adjetivo mínima (antecedente de que) e que o sujeito/argumento é ponderação. Mas em «minimamente que seja» não me é nada claro.

Luís Ramalde Jurista Coimbra, Portugal 3K

Qual é a regência do verbo esquivar-se? Tenho visto diversas vezes «esquivar-se A qualquer coisa» e outras «esquiva-se DE qualquer coisa». Uma forma está mais correta do que a outra?

Ana Elisa Arnold Jornalista Rio de Janeiro, Brasil 6K

Na frase «Até meados dos anos 1980, mais de metade de todas as mulheres casadas se uniu à força de trabalho», está correto dizer «mais DE metade»?

O certo não seria «mais DA metade»?

Maria Duarte Professora Lisboa, Portugal 9K

Começo por agradecer a qualidade do vosso serviço.

A dúvida em questão relaciona-se com o facto de, no Dicionário Terminológico, todos os exemplos de complemento do nome introduzido por preposição sejam com de.

Questiono se poderão os seguintes casos ser complemento do nome:

«A paixão [ por Pero Marques]»;

«A diferença [entre um e outro]»;

«A discussão [sobre o assunto]»;

«A resposta [ao pedido]».

Sem mais, reforço a gratidão e envio os meus agradecimentos.

Graça Vieira Estudante Lisboa, Portugal 2K

Na frase «A erupção do Monte Vesúvio, no ano de 79, deixou a cidade em cinzas.», qual a função sintática de «em cinzas»?

Complemento oblíquo, predicativo do complemento direto, modificador?

Muito obrigada.