Gostava de uma explicação acerca da utilização da palavra que. Surgiu o problema ao deparar-me com a letra de uma música sacra e pareceu-me que algo não está bem. Perguntei a outros colegas e eles dizem-me que gramaticalmente está correcto. A frase em questão é:
«Fortalecei-nos com a protecção que, maternal do vosso coração, nas incertezas sempre nos conduz.»
Pessoalmente faria uma alteração da palavra que para depois do conteúdo entre as duas virgulas. Ficaria assim:
«Fortalecei-nos com a protecção, maternal do vosso coração, que nas incertezas sempre nos conduz.»
No entanto gostava de saber "quid est veritas?" (o que é a verdade?), porque embora me pareça auditivamente mais "lógico", poderá não o ser.
Grato pela atenção
Queria saber se as seguintes opções estão corretas, e, em caso de resposta afirmativa, qual delas a melhor:
a) «Eles disseram que se submetiam/confiavam e os seus bens ao poder dos invasores.»
b) «Eles disseram que se submetiam/confiavam e aos seus bens ao poder dos invasores.»
Muito obrigado
Recentemente, li num site linguístico brasileiro, sobre o tema «ar condicionado com ou sem hífen», que o termo «ar condicionado», sem hífen, se refere ao sistema de refrigeração do ar, ou ao ar por ele "condicionado". No entanto, com hífen, "ar-condicionado", refere-se ao aparelho em si.
Exemplos: «O meu escritório tem ar condicionado», mas, por outro lado, «Tive de mandar o meu ar-condicionado para arranjar». Ou seja, "ar-condicionado" é o mesmo que «aparelho de ar condicionado».
Penso que isto faz sentido, mas não encontro esta distinção em nenhum dicionário, nem nas entradas anteriores do Ciberdúvidas. Pergunto se concordam.
Como trabalho com design gráfico, às vezes fica complicado saber que termos usar de forma correta. Gostaria de saber qual a diferença entre as palavras motivo e padrão. Os dicionários não são claros.
Há diferença de significado entre as preposições ante e perante? Quando se deve usar uma ou outra? Ainda, há diferença de significado entre elas e a locução prepositiva «diante de»?
De antemão, agradeço a resposta.
Gostaria de saber se reenergizante é uma palavra válida na língua portuguesa.
Obrigada.
Tendo encontrado em registo escrito as expressões conteudística e conteudismo, gostaria que me esclarecessem sobre se é possível, e, já agora, correto, o recurso a estas expressões, tanto na expressão escrita como oral.
Muito obrigada.
«És muito bem comportado, pois és?»/«És muito bem comportado, não és?»
«Gostas muito de gelado, pois é?»/«Gostas muito de gelado, não é?»
«O gato é querido, pois é?»/«O gato é querido, não é?»
Existe a expressão «pois é» ou «pois és» nestes contextos? A expressão não será «não é»?
A minha dúvida prende-se com a forma correta de empregar o plural ou singular com as conjunções e e ou. Por exemplo, qual a forma correta de apresentar a seguinte frase?
– A informação deve ser registada nos impressos A ou B.
Ou
– A informação deve ser registada no impresso A ou B.
É que apesar de se referirem dois impressos na frase, não se usa a conjunção e, mas sim, a ou, destacando que se usará um em alternativa ao outro.
Ao falar com uma brasileira, perguntei-lhe se íamos ganhar o Mundial [de futebol]. Respondeu «Não sei. Está dando tanta zebra!». Tive de ir ver o que significa: «Aplica-se quando um equipa considerada favorita pela sua maior qualidade é derrotada por outra de menor gabarito.» Mas fiquei curioso acerca da origem de tão estranha expressão.
Obrigado.
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