A pergunta é: alguma vez, nalgum texto em português europeu, o termo terno (Brasil) foi usado com essa semântica («fato completo de três peças»)?
A questão surgiu após debate com alguém que afirma ter já lido num texto talvez antigo, em português europeu, o termo, com o mesmo significado que tem hoje no Brasil.
N[um] enunciado como «Agora ele tem vivido em Coimbra», podemos apreciar o valor aspetual iterativo ou imperfetivo?
Já li, nas vossas respostas, que os dois valores básicos são o perfetivo e o imperfetivo e que os outros – habitual, iterativo e genérico são situações –, mas cada manual e cada gramática dão a sua explicação e os seus exemplos para configurar os vários valores aspetuais (que são sempre os mais flagrantes) e não consigo encontrar um consenso.
Assim sendo, os enunciados construídos com complexos verbais como «tens vivido» ou até no pretérito «tinhas feito» configuram sempre o mesmo valor aspetual ou depende do contexto específico de cada frase?
Grata,
«Nos dois dias seguintes, nenhuma comunicação do tio, coisa de já causar espécie (coisa já de causar espécie).»
Pergunto: qual a correta opção para a colocação do advérbio já na frase acima?
Obrigado.
Durante muito tempo ouvi a expressão «Siga para Vigo!». Há uns anos comecei a ouvir «Siga para bingo!».
Sempre supus que a primeira teria uma raiz histórica, mas a verdade é que a segunda tem uma origem bem determinada.
Qual é a correcta?
Qual a diferença entre «por vir» e «para vir»? «O melhor está por vir» ou «o melhor está para vir»?
Encontro na Internet a utilização de ambos e não consigo perceber qual está correcto[1]. Podem ajudar por favor?
Muito obrigado.
[1 O consulente escreve conforme a norma anterior à atualmente vigente.]
O é da palavra xibolete pronuncia-se aberto ou fechado?
Qual a diferença entre aluno e estudante?
Na frase «Oxalá que eles pudessem dizer mais qualquer coisa», configura-se uma modalidade apreciativa? Oxalá, que exprime desejo, pode ser tido como um juízo de valor?
E, dado que o verbo está conjugado no pretérito imperfeito do conjuntivo, não podemos também considerar válida a presença da modalidade epistémica com valor de probabilidade?
Grata.
Na frase «Eu gosto de quase todos os desportos», o quase modifica o verbo ou o nome desportos? É que não está em causa se "quase" gosta, mas que gosta de quase todos os elementos pertencentes ao grupo "desporto".
Quase, aqui, não tem mais valor de quantificador existencial do que de advérbio?
Grata.
Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?
Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?
Muito obrigada pelo esclarecimento.
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