Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Ortografia/Pontuação
Manuel Monteiro Revisor Lisboa, Portugal 3K

"Nikita Cruchov", ou "Krutchov", ou "Krutchev"?

Obrigado.

António Ferreira Professor do ensino básico Faro, Portugal 4K

«Língua não materna», ou «língua não-materna»?

«O não cumprimento da planificação», ou «o não-cumprimento da planificação»?

Júlia Figueiredo Professora Anadia, Portugal 4K

Como se deve escrever em português "Moussavi", nome do actual líder da oposição iraniana? É que tenho visto escrito nos jornais e televisões portugueses das mais variadas formas: "Mousavi", "Moussavi", "Moussawi" e "Mussavi".

Dora Reis Tradutora Algarve, Portugal 8K

Tenho visto este termo — "Gondwana" — que designa o hipotético supercontinente que ligaria as actuais América do Sul, Índia, Austrália e Antárctida — grafado também com u: "Gonduana". Qual é a forma mais correcta?

Rogério Lemos Ribeiro Engenheiro civil São Paulo, Brasil 12K

Em uma placa de sinalização rodoviária, que frase está correta e porquê?

«Retorno

«Mantenha a esquerda»,

ou

«Retorno

«Mantenha-se a esquerda?»

Enfim, uso o pronome ou não, e o a tem crase ou não?

Grato.

Pedro Ferreira Professor Guarda, Portugal 5K

1) O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL) [em português do Brasil (PB)] contém a palavra ahn, descrita como interjeição.

Julgo saber que o h se usa no início de certas palavras por razões etimológicas. Nos dígrafos nh, lh e ch. E no final de certos vocábulos, como ah, convencionalmente. Nenhum dos casos aqui se aplica.

Está ahn corretamente grafado? Muito agradecia resposta e comentário.

2) O Acordo Ortográfico de 1990 indica explicitamente que se grafa Cernache (e logo não Sernache). O VOLP da ABL contém tanto os vocábulos cernachense como sernanchense. Este último termo está corretamente grafado?

3) O VOLP contém o encadeamento vocabular palha de itália (com minúscula). Se fosse com hífen, eu perceberia (palha-de-itália); mas prescindindo-se do hífen não seria antes "palha de Itália" (com maiúscula)?

(Este VOLP da ABL começa a enervar-me.)

Fernando Oliveira Brasil 2K

Os dicionários de português portugueses também poderão ser usados no ensino público do Brasil, em substituição dos brasileiros, pelos alunos que assim o desejarem?

Em Portugal, os alunos que optarem pelos dicionários de português brasileiros poderão, na escrita e nos exames escritos, usar os vocábulos conformes às ortografias e acentuações dos ditos dicionários? Isto é: patrimônio e não património, moleque e não rapaz, dilatar e não eliminar, etc.; ou alternar no decurso do texto ora uns ora outros, por exemplo: «Eu vi dois moleques. Mas o meu irmão afirma que viu três rapazes.» «Este fato ultrapassa-me, porque de facto não tenho a certeza», etc.

É o fim dos brasileirismos?

Os meus sinceros agradecimentos. 

Fábio Vasco Estudante universitário e operador de central de atendimento Sesimbra, Portugal 4K

Não concordo muito que se dê primazia à fonética em detrimento da etimologia, embora assuma naturais evoluções linguísticas e esteja disposto a compreender melhor o polémico "N.A.O." [Novo Acordo Ortográfico]... Ora, mais até do que todas as outras alterações inerentes à entrada em vigor do dito acordo, as que mais "confusão"/relutância/"receio" me causam e para as quais gostaria de obter, se possível, justificação (ou, pelo menos, reflexão conjunta) são:

— Supressão do acento circunflexo nas formas verbais crêem, dêem, lêem e vêem, etc.;

— Supressão do acento agudo na forma verbal pára, tornando-a indistinta da preposição para (!);

— Supressão do acento circunflexo em pêra e pêlo, por ex., tornando ambos os termos indiferenciados das preposições pera (ainda que arcaica) e pelo.

E qual a lógica de manter o acento circunflexo em pôde (do verbo poder) e pôr, distinguindo ambas as palavras da forma verbal pode e da preposição por e, ao mesmo tempo, avançar com a supressão do acento agudo de pára!?

E não será demasiado radical/precipitado alterar completamente a grafia (e consequente imagem mental) das palavras assumpção para assunção e peremptório para perentório!?

E porquê, por ex., a estranha grafia windsurfe, que mais parece um "cruzamento" forçado de português com inglês...? Sou apologista do anglicismo windsurf ou então tenta-se aportuguesar completamente o termo (ou, pelo menos, arranjar-lhe um equivalente), não?

Obrigado a todos e espero não ferir susceptibilidades e/ou ser mal interpretado, mas, acima de tudo, defendo a minha língua!...

Claudio Mangini {#Desenhador|Desenhista} industrial Harmonia, Brasil 6K

Como fica a questão das palavras com dupla ortografia aceitas hoje e que não estão previstas no acordo ortográfico?

Por exemplo: próton/prótão, aluguer/aluguel, louro/loiro, cabina/cabine, camioneta/caminhoneta, etc.

Seguindo o "espírito" do novo acordo, entendo que posso utilizá-las em qualquer de suas grafias. Estou enganado?

Ana Bastos Tradutora Vila Viçosa, Portugal 3K

Agradecia que me dissessem qual a forma correcta: «Maria rapaz», «maria-rapaz», ou...