Sou engenheiro, trabalho com desenvolvimento de produtos eletrônicos.
Alguns produtos que desenvolvemos são sensores (de pressão, de temperatura, etc.).
Tenho uma dúvida sobre a grafia correta da palavra:
"Sensoriamento", ou "sensoreamento"?
Certo de vossa atenção, agradeço antecipadamente.
Gostaria de saber se a palavra "esmiuça" é acentuada graficamente.
Intuitivamente diria que não, por ser grave. No entanto, admito que possa o acento servir para criar um hiato... Qual é a regra? Aplica-se a dos verbos terminados em -guar, como apaziguar? Ou a de verbos como adequar? Que formas verbais são acentuadas?
Grata pela atenção.
O Acordo Ortográfico de 1990 (AO1990) suprime quase todos os acentos diferenciais.
1 – Posso concluir que a entrada em vigor do AO1990 leva a que se passe a grafar "Meda" e não mais "Mêda"?
2 – Posso concluir que a entrada em vigor do AO1990 leva a que se passe a grafar rio "Coa" e não mais rio Côa?
3 – Posso concluir que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras contém um erro quando inclui a palavra côa, que deveria ser simplesmente "coa"?
Fazia uma pesquisa sobre características da linguagem jornalística e do jornalista, e surgiu um sítio indicando os treze mandamentos do jornalista. Aí surge a expressão a «editar o VT». Já procurei, mas não consegui identificar o significado da sigla. Poderiam elucidar-me?
Numa reportagem sobre uma casa de chá, um jornalista do sítio lifecooler.com usou os parêntesis da seguinte maneira: «Chá de( )cor», podendo assim ler-se «Chá decor» (pertinente a decoração) ou «Chá de cor». É correcto, este uso?
Gostava de saber se devemos ensinar às crianças a letra c como cê ou quê, pois, quando dizemos o abecedário, dizemos «á, bê, cê».
Por outro lado, quando ensino o fonema c, digo o quê de cama e de carro.
Gostaria muito de elucidar uma dúvida minha: porque a palavra anjo é com j, e angelical é com G?
Desde já agradeço a atenção.
Sobre a lenda gaúcha, o correto é «Negrinho do Pastoreio», ou do «Pastoreiro»?
Dirigo-me a Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, no sentido de ser elucidado quanto ao modo correcto como se escreve uma das freguesias, que também é localidade, do concelho de Torres Novas, distrito de Santarém.
Trata-se da freguesia de Assentis, que uns escrevem (a terminar) com s (Assentis), e outros com z (Assentiz). Existem mapas que escrevem Assentis, outros há que optam por Assentiz. E nas placas toponímicas a confusão também está presente. Qual é a grafia correcta?
Alguns organismos públicos baseiam-se na publicação efectuada no Diário da República n.º 41, 2.ª Série, de 17/2/1995 – Normalização e harmonização do “Código da Divisão Administrativa/Revisão 1994”, em que a grafia é com z.
No entanto, e segundo o Decreto n.º 35 228, de 8 de Dezembro de 1945, a nova Convenção Ortográfica Luso-Brasileira, que logo entrou em vigor, começou esta freguesia a escrever-se no final com s... ou estarei errado?
Ouvido no História (15/4/2009) versão portuguesa (?) Santa Claus, Pim Pam Pum (Audiovisuais):
1. «Houve 30 fatalidades [ing. fatalities] num desastre ocorrido, anos atrás, no estádio do Liverpool.»
E ainda:
«... o salão serviu de sala de morte temporária» (formidável! afinal, ela não é definitiva…)
Quem ensina [a estas pessoas], de uma vez para sempre, que difere de: «sala temporária de morte» (de acolhimento dos cadáveres)?
2. /lazulí/ acentuada na última sílaba em vez do correcto lazúli, grave.
3. «armada… de navios»!
Eu explico aos neófitos: não há qualquer redundância, a especificação é indispensável, pois por aqui é vulgar encontrarmos army traduzido por armada.
4. "Plantaformas".
5. «"A luxuriosa" cabine do Capitão»: o [...] tradutor queria dizer apenas luxuosa. É o falar difícil: luxuriosa, que tem acepção muito diferente, é sempre escolhida, pois fica muito mais pirotécnica, para embasbacamento dos ignorantes.
6. /mediúcres/ por medíocres.
7. "Reino Médio", em vez do normal Império do Meio (China).
8. /Ormuze/ por Ormuz.
Agora, peço a Ciberdúvidas, um favor: insisti, junto dos teimosos exterminadores do verbo pôr, até a voz ficar rouca, que a mais das vezes não é substituível por colocar. Essa prestimosa gente dos meios de comunicação convenceu-se de que pôr constitui trabalho exclusivo das galinhas (e de outras aves).
E assim se vai ensinando o povo, por estas boas almas.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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