É mesmo esmiúça.
A regra a aplicar, encontra-a, por exemplo, em Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1984, pág. 71):
«Põe-se acento agudo no i e no u tónicos que não formam ditongo com a vogal anterior; aí, balaústre, cafeína, caís, contraí-la, distribuí-lo, egoísta, faísca, heroína, juízo, país, peúga, saía, saúde, timboúva, viúvo, etc.
Observações:
1.ª Não se coloca o acento agudo no i e no u quando, precedidos de vogal que com eles não forma ditongo, são seguidos de l, m, n, r ou z que não iniciam sílabas e, ainda, nh: adail, contribuinte, demiurgo, juiz, paul, retribuirdes, ruim, ventoinha, etc.
2.ª Também não se assinala com acento agudo a base dos ditongos tónicos iu ou ui quando precedidos de vogal: atraiu, contribuiu, pauis, etc.
Por outras palavras, acentua-se esmiúça da mesma maneira que acentua miúdo ou graúdo, para indicar hiato entre o u tónico e uma vogal precedente. Não tem, portanto, que ver com o acento colocado sobre o u antes de e ou i na flexão de verbos terminados em -guar (apaziguar, averiguar) e -quar (adequar).