Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 814

Tem um vídeo do YouTube, indicando que, em Portugal, não se permite registrar bebês com os seguintes tipos de nomes:

1) Estrangeirismos (na grafia e/ou na pronúncia)

2) Pós-Acordo Ortográfico de 1990 (na grafia e/ou na pronúncia mais uma vez)

3) Que ponham em dúvida o sexo do bebê (conheço pessoas masculinas e femininas ao mesmo tempo com o nome de Solimar, por exemplo)

Pois muito bem, isso tudo aí é procedente de verdade?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Rui Almeida Funcionário público (justiça) Coimbra, Portugal 300

Pode dizer-se «certidão que instrói o recurso», ou deve, apenas, dizer-se «certidão que instrui o recurso»?

Vítor Araújo IT Portugal 626

Nas regiões do Baixo Alentejo e Algarve é comum ouvir-se as gerações mais antigas referirem-se a uma lanterna de mão como um "focse", ou "fogse" (a pronunciação nem sempre é clara).

Será que a origem do termo vem do latim "focus"?

António Teixeira Mota Engenheiro Mecânico Senhora da Hora, Portugal 580

Depois da publicação do novo acordo ortográfico, as palavras compostas nos postos militares deixam-me imensas dúvidas. Por exemplo: tenho visto escrito "Major-general" e "Major-General" quando aplicado a uma pessoa em concreto: «Major-general Bento Soares» ou «Major-General Bento Soares».

Não tenho dúvida na utilização do posto major-general quando não associado a uma pessoa em concreto, por exemplo: «vi um major-general a passear na minha rua».

Em relação ao primeiro caso, associado a um nome concreto, qual é a forma mais correta de escrever?

Será "Major-general" ou "Major-General"?

Gostava que me esclarecessem sobre esta dúvida.

Obrigado

Kasusclay Amorim de Melo Professor Porto Velho, Brasil 415

Leio constantemente a construção do tipo «Não vejo problema em discutir o tema, não» ou simplesmente «Não há problema nisso, não».

Mas qual seria a justificativa para a vírgula antes do segundo não?

Grato!

José Luiz Masson de Almeida Prado Médico São Paulo, Brasil 212

Olá! Encontrei numa tradução antiga de Odorico Mendes da Odisseia de Homero a expressão "oucos manes".

Pesquisando, encontrei essa mesma expressão usada por Leonor d'Almeida Portugal [Marquesa de Alorna]:

«As terríficas sombras, oucos manes/ Ante ela lugar dão a seus furores.»

Mas "oucos" não existe em nenhum dicionário que consultei.

Há uma nota relacionada a esse verso, em que o editor diz acreditar que seja "ocos manes", pois também não encontrou a palavra "oucos".

"Oucos" poderia ser a grafia de "ocos" dos séculos XVIII ou XIX?

Obrigado!

Maria José Melo Professora reformada Algés, Portugal 468

Qual é a forma correta? «Andar na giraldinha» ou «Andar na giraldina»?

Augusto Abranches Técnico de Informática Manaus, Brasil 459

Essa ideologia tem grafia escrita com hífen, tudo junto ("deleonismo") ou separada por espaço ("de leonismo")?

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 397

Em português, não é usual palavra com dois is seguidos sem que haja hífen... mas niilismo é exceção! Qual a justificativa?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 573

Passei para minha amiga revisora de textos um documento de texto, contendo um informativo de divulgação dos livros da Saga Confusões Conjuntas (17 livros principais de comédia dramática, pastelão e maluca e um livro complementar de minha autoria).

No caso, tinha escrito: «dezessete livros principais» (por extenso), e ela trocou por algarismos, passando para mim esta referência aqui no caso.

Minha dúvida é: por quais motivos numerais com até duas sílabas devem ser escritos por extenso, enquanto numerais com três ou mais sílabas devem ser escritos com algarismos?

E por que o numeral cem (100) é uma exceção à regra também?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!