Na região do Minho, é comum dizer-se «falar à taxi» (penso ser assim que se escreve) como sinónimo de «falar à toa».
Gostaria de saber qual a origem desta expressão e se se trata, efetivamente, de um regionalismo.
Gostava de saber a diferença, mesmo que fosse muito subtil ou ligeira, entre os termos «história de encantar» e «conto de fadas».
Contexto: «Os contos de fadas/As histórias de encantar nunca se caracterizaram pela sua credibilidade, já que o seu público-alvo são as crianças.»
Mais um: «Eu não tenho nada mais p'ra te dar/ Esta vida são dois dias e um é para acordar/ Das histórias de encantar/ Das histórias de encantar (Viagens, Pedro Abrunhosa – 1994)
Com os meus agradecimentos, queria desejar-lhes um ótimo início do verão.
Posso dizer «Eu e os meus amigos», ou «Os meus amigos e eu»?
Uma falante da língua francesa disse-me que em francês não pode existir a segunda possibilidade[1], mas na língua portuguesa não me soam mal ambas as hipóteses supracitadas. Estarei errada?
Grata pela vossa atenção.
[N.E. (1/07/2019) – Trata-se de um equívoco, porque em francês, por uma questão de delicadeza, o recomendado é «mes amis et moi» (= «os meus amigos e eu»), ou seja, o pronome de 1.ª pessoa vem depois da referência a outras pessoas – «ma femme et moi» (= «a minha mulher e eu»), e não «moi et ma femme»). Cf. moi na versão em linha do Dictionnaire Larousse)].
Tenho uma dúvida sobre esta frase, a qual julgo que está mal construída. Não sei o que quer dizer: «É tão cedo ainda e já tão tarde o que sei.»
Aparece na canção "No dia seguinte", interpretada por Paulo Brissos (Festival RTP da Canção 1993), com letra de Nuno Gomes dos Santos e música de Jan Van Dijck.
Contexto: «Era tão certo o amor que eu inventei/Estava tão perto e, mesmo assim, não sei/Se fui eu que bebi demais, se fui eu que entornei/Este copo de água da sede que não matei/Se fui eu que bebi demais, se fui eu que entornei/Este copo de água da sede que não matei/É tão cedo ainda e já tão tarde o que sei.»
Obrigado.
Procurando em vários locais, encontrei definições bastante confusas sobre antonomásia e perífrase. Gostaria de saber:
1. A diferença entre antonomásia e perífrase.
2. Antonomásia é considerada um caso particular de metonímia?
3. Por que perífrase não é considerada um caso de metonímia?
Obrigado!
Quando queremos referir que uma marca é parceira de outra, como por exemplo «A Google é parceira oficial do Facebook», utilizamos «é parceira oficial» ou «é parceiro oficial» ?
O adjetivo parceiro deve estar sempre em concordância com o artigo/género do sujeito, neste caso, a marca/empresa?
Obrigada.
No meio de uma reunião de pais, surgiu a questão sobre a forma correta de agradecer à Professora:
(1) «Obrigado, a turma 2018/19.»
ou
(2) «Obrigada, a turma 2018/19.»
De facto, os defensores de (1) «obrigado» justificaram que a turma é um nome coletivo composto por rapazes e raparigas e «obrigado» é aceitável para ambos os sexos (ao contrário de «obrigada»). Os defensores de (2) «obrigada» justificaram que o agradecimento é da «turma», que é um nome de género feminino.
Assim, gostávamos de saber se as duas opções estão corretas, ou se alguma forma tem superioridade gramatical sobre a outra nesta situação específica.
Obrigado.
1. Seria correto o uso da palavra "decahexateto" para representar um grupo de 16 itens ou integrantes? Essa palavra existe?
2. Qual seria sua classificação e como seria uma sequência de 1 até 100 por exemplo?
Pode escrever-se «bem hajas», se trato por tu a pessoa a quem me estou a referir ?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações