Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

As palavras «islamista» e «islamita» coexistem na imprensa portuguesa, como aqui já se deu nota no Ciberdúvidas, e  por várias vezes. O jornalista Francisco Belard propõe-se  «reduzir a confusão» no texto a seguir transcrito, com a devida vénia ao Expresso.

É o exame nacional do secundário com mais alunos inscritos — 66 700 —, mas também um dos que normalmente causam menos dores de cabeça aos alunos. Ontem de manhã, a opinião dos estudantes da secundária Padre António Vieira, em Lisboa, era consensual: o teste de Português (prova 639) era «acessível», «mais fácil do que nos anos anteriores», e «correu bem», até para os que pouco tinham estudado.

As Provas de Aferição do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico em Portugal realizaram-se no dia 22 de Maio de 2007.

As provas estão divididas em duas partes. A primeira parte é dedicada à aferição da compreensão da leitura e do conhecimento explícito da língua (conhecimentos de gramática); na segunda parte é visada a expressão escrita.

Omenagem à hortografia

A senhora menistra da Educação açegurou ao presidente da Republica que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente . Ou seja, os erros hort...

Em português nos desentendemos, é o que parece. Basta ver a polémica que por aí anda com as provas de aferição da dita língua. Têm erros, sim, e depois? Quem disse que isso importa? Alguns puristas, obviamente fanáticos. Aos aferidores importa é o que se afere e neste caso, dizem eles, afere-se a capacidade de entender um texto. Escrever «açado» em vez de «assado» é absolutamente secundário. Cada coisa de sua vez. Aliás, devia ser assim...

Em torno da questão dos erros ortográficos, criaram-se várias lendas perniciosas. Uma delas é a que estabelece a confusão de que a eficácia de um texto resulta basicamente da sua correcção ortográfica. Não é verdade. Todos sabemos que a ortografia é apenas um dos aspectos de construção de um texto. As pedagogias modernas, que têm de admitir que se está perante uma mudança do registo escrito, por influência do impacto da c...

Tiveram lugar [em Portugal] no passado dia 22 de Maio as Provas de Aferição de Língua Portuguesa do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico em Portugal. Consultando o documento "Critérios de Classificação", disponível no sítio do Ministério da Educação, fica-se a saber que a prova, para um e outro ciclo, é constituída por duas partes. Na prime...

No exame de Português do 9.º ano [em Portugal], os critérios de avaliação permitem que um aluno possa ter dois pontos (em cinco) com «muitas insuficiências» de natureza «ortográfica, lexical, morfológica» e «sintáctica». Ou seja, em última análise, permite que um aluno entre no secundário sem saber escrever. Basta que responda com «palavras soltas», se der uma ideia que percebeu a pergunta e sugerir vagamente a resposta. Não se compreen...

Ainda à volta do «ter de…»/«ter que…»
A tradição gramatical e o uso antigo

A diferença entre o ter de e o  ter que, neste contributo da professora Edite Prada.

Vide os textos relacinados com este assunto, ao lado.

Exames do 9.º também deixam passar erros

Responder certo dá pontos. Responder certo com muitos erros também. Nos exames de Português do 9.º ano de 2006 [em Portugal], os critérios de avaliação determinaram que, nos grupos de questões em que a expressão escrita era classificada, um aluno que produzisse um discurso «com muitas insuficiências nos planos ortográfico, lexical, morfológico e sintáctico» pudesse obter dois pontos em cinco possíveis. Depois de criticarem o...