Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Controvérsias
Polémicas em torno de questões linguísticas.
CPLP pede rapidez para unificação da ortografia portuguesa

Lisboa, 25 Set (Lusa) — A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) defendeu nessa terça-feira a existência de uma única forma de escrever português e deixou implícitas críticas às dificuldades de implementação do acordo ortográfico, assinado pelos estados-membros em 1990.

Em entrevista à Agência Lusa, o português José Tadeu Soares, secretário-executivo adjunto da CPLP, não quis comentar a "parte política" da questão em Portugal, país que ainda não ratificou o acordo.

 

Ferreira Fernandes publicou no DN (3/9/07) um artigo que é uma curta “irreflexão” sobre a diversidade linguística e que nasce de, e amplifica, ideias feitas sobre língua e poder.

O texto de Ferreira Fernandes é bem sintomático de como actualmente a causa das línguas chamadas minoritárias anda a perder a simpatia da opinião pública. Segundo este jornalista português, as crianças galegas, catalãs, bascas e cabo-verdianas arriscam-se a ficar em desvantagem por serem educadas nas línguas tradicionais das regiões ou países em que vivem. Lendo o texto, parece que é porque os “miúdos” (como diz o jornalista) vão ficar ...

Arrepia-me ouvir sequestro ser pronunciado como queque

Não serve para nada, o «c» de afecto – a não ser para abrir um «e», coisa de somenos. Por isso, vai deixar de existir, oficialmente, a partir do próximo mês de Janeiro. Para mim, a língua sempre foi esse lugar onde as coisas que não servem para nada podem existir silenciosamente, transformando aquilo que serve para tudo. Um lugar preciso e atópico. Diria: o lugar da utopia, se esta palavr...

A partir de hoje, os jardins-escolas galegos dão as aulas só em galego. Também se vai ensinar um "hino galego" de um nacionalismo extremo. Composto por um poeta do séc. XIX, o hino galego, enxotando os castelhanos, canta: «Só os imbecis e obscuros/ não nos entendem.» Picardias nacionalistas, que quase todos os povos têm, e que não trazem grande mal ao mundo. Ou trazem, mas não é isso que aqui me traz, mas outro mal, esse, evidente. Esta deriva galega integra-se no menosprezo de uma das grande...

As palavras «islamista» e «islamita» coexistem na imprensa portuguesa, como aqui já se deu nota no Ciberdúvidas, e  por várias vezes. O jornalista Francisco Belard propõe-se  «reduzir a confusão» no texto a seguir transcrito, com a devida vénia ao Expresso.

É o exame nacional do secundário com mais alunos inscritos — 66 700 —, mas também um dos que normalmente causam menos dores de cabeça aos alunos. Ontem de manhã, a opinião dos estudantes da secundária Padre António Vieira, em Lisboa, era consensual: o teste de Português (prova 639) era «acessível», «mais fácil do que nos anos anteriores», e «correu bem», até para os que pouco tinham estudado.

As Provas de Aferição do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico em Portugal realizaram-se no dia 22 de Maio de 2007.

As provas estão divididas em duas partes. A primeira parte é dedicada à aferição da compreensão da leitura e do conhecimento explícito da língua (conhecimentos de gramática); na segunda parte é visada a expressão escrita.

Omenagem à hortografia

A senhora menistra da Educação açegurou ao presidente da Republica que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente . Ou seja, os erros hort...

Em português nos desentendemos, é o que parece. Basta ver a polémica que por aí anda com as provas de aferição da dita língua. Têm erros, sim, e depois? Quem disse que isso importa? Alguns puristas, obviamente fanáticos. Aos aferidores importa é o que se afere e neste caso, dizem eles, afere-se a capacidade de entender um texto. Escrever «açado» em vez de «assado» é absolutamente secundário. Cada coisa de sua vez. Aliás, devia ser assim...