No período composto «Não iremos à praia, porque o mar está poluído.», a conjunção porque é coordenativa ou subordinativa? Se for subordinativa, tem valor semântico de causa?
Como se deve dizer ou escrever: «Entre eu e tu não há divergências» ou «Entre mim e ti não há divergências»?
Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?
1) Quando procuro no Regime Preposicional de Verbos a regência de «tornar-se», aparece a preposição «em». Mas existem casos em que não é necessário utilizar preposição, correto? Por exemplo: «As casas pequenas tornavam-se grandes, e as grandes tornavam-se pequenas. Outras casas tornavam-se hospitais, e havia umas que se tornavam casa de férias.» Estão corretas assim, ou devem levar preposição?
2) No caso de «navegar», não encontrei, o que quererá dizer que não tem. No entanto, vejo muitas vezes utilizarem «em» («Os mares ficaram poluídos, tornou-se impossível navegar neles») ou «por» («É impossível navegar pelos mares»). Qual está correta, «em», «por» ou nada («navegar os mares»)? Ou todas, dependendo do país ou significado?
3) Quanto a «tocar», penso que será «em», mas vejo muito «tocou-lhe a cara». É correto?
Porque é que animé, empréstimo do japonês (アニメ), que de si é um empréstimo abreviado do inglês (Animation) é apresentado como substantivo masculino quando o sua origem («animação») é feminina? Tenho reparado que o mesmo se passa em espanhol, francês e italiano, mas não encontro uma razão para tal. Não devia animé ser feminino, ou, pelo menos, um substantivo comum de dois géneros?
Peço desculpa pela pergunta ingénua, mas podem, por favor, confirmar-me se existe a palavra "dispendiosidade"? Devo, ao invés, utilizar o termo "dispêndio"?
Grata pela atenção.
Por que motivo se designa, nalguns manuais, a categoria de pronome pessoal, quando este não se refere a uma pessoa, mas sim a um objeto? Parece-me incoerente. Vejamos o caso: «Vamos comprá-la (uma casa).» Neste exemplo seguinte já faz sentido: «Ele cumprimentou-a (a Raquel).» Podiam explicitar-me o motivo de se chamar pronome pessoal no primeiro caso?
Muito obrigado pelo vosso tempo.
Gostaria de confirmar se a palavra álbum é um nome comum ou um nome comum coletivo. Segundo alguns dicionários, define-se como:
1. Livro em branco para colecionar fotografias, postais, selos, recortes, etc. 2. Livro em branco em que se coleccionam notas, pequenas composições literárias, autógrafos, etc. 3. Livro com muitas ilustrações, geralmente acompanhadas de pequenos textos (ex.: álbum de banda desenhada). 4. Obra musical de longa duração, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital.
Entendo que será um nome comum. Está correto?
Obrigada.
Redil é um nome comum ou um nome comum coletivo. Ex: «Juntou as cabras no redil.»
Quando sabemos que a palavra até está exercendo a função de advérbio de inclusão ou está funcionando como uma preposição?
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