Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Classes de palavras
Samuel Rodrigues Muniz estudante Bom Jardim - RJ, Brasil 52K

No período composto «Não iremos à praia, porque o mar está poluído.», a conjunção porque é coordenativa ou subordinativa? Se for subordinativa, tem valor semântico de causa?

Fernando Gaspar Técnico Lisboa, Portugal 17K

Como se deve dizer ou escrever: «Entre eu e tu não há divergências» ou «Entre mim e ti não há divergências»?

Clayton Batista Executivo de Contas Belo Horizonte, Brasil 4K

Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?

Rosa Machado Oeiras, Portugal 36K

1) Quando procuro no Regime Preposicional de Verbos a regência de «tornar-se», aparece a preposição «em». Mas existem casos em que não é necessário utilizar preposição, correto? Por exemplo: «As casas pequenas tornavam-se grandes, e as grandes tornavam-se pequenas. Outras casas tornavam-se hospitais, e havia umas que se tornavam casa de férias.» Estão corretas assim, ou devem levar preposição?

2) No caso de «navegar», não encontrei, o que quererá dizer que não tem. No entanto, vejo muitas vezes utilizarem «em» («Os mares ficaram poluídos, tornou-se impossível navegar neles») ou «por» («É impossível navegar pelos mares»). Qual está correta, «em», «por» ou nada («navegar os mares»)? Ou todas, dependendo do país ou significado?

3) Quanto a «tocar», penso que será «em», mas vejo muito «tocou-lhe a cara». É correto?

José Miguel Sousa Estudante Braga, Portugal 2K

Porque é que animé, empréstimo do japonês (アニメ), que de si é um empréstimo abreviado do inglês (Animation) é apresentado como substantivo masculino quando o sua origem («animação») é feminina? Tenho reparado que o mesmo se passa em espanhol, francês e italiano, mas não encontro uma razão para tal. Não devia animé ser feminino, ou, pelo menos, um substantivo comum de dois géneros?

Patrícia Antunes Economista Coimbra, Portugal 3K

Peço desculpa pela pergunta ingénua, mas podem, por favor, confirmar-me se existe a palavra "dispendiosidade"? Devo, ao invés, utilizar o termo "dispêndio"?

Grata pela atenção.

Luís Pereira Professor Coimbra, Portugal 4K

Por que motivo se designa, nalguns manuais, a categoria de pronome pessoal, quando este não se refere a uma pessoa, mas sim a um objeto? Parece-me incoerente. Vejamos o caso: «Vamos comprá-la (uma casa).» Neste exemplo seguinte já faz sentido: «Ele cumprimentou-a (a Raquel).» Podiam explicitar-me o motivo de se chamar pronome pessoal no primeiro caso?

Muito obrigado pelo vosso tempo.

 

Maria Lopes Faro, Portugal 14K

Gostaria de confirmar se a palavra álbum é um nome comum ou um nome comum coletivo. Segundo alguns dicionários, define-se como:

1. Livro em branco para colecionar fotografias, postais, selos, recortes, etc. 2. Livro em branco em que se coleccionam notas, pequenas composições literárias, autógrafos, etc. 3. Livro com muitas ilustrações, geralmente acompanhadas de pequenos textos (ex.: álbum de banda desenhada). 4. Obra musical de longa duração, gravada em suporte físico (CD, vinil, etc.) ou digital.

Entendo que será um nome comum. Está correto?

Obrigada.

Elsa Moreira Amarante, Portugal 4K

Redil é um nome comum ou um nome comum coletivo. Ex: «Juntou as cabras no redil.»

Rafael Streithorst Pesquisador Cachoeirinha, Brasil 118K

Quando sabemos que a palavra até está exercendo a função de advérbio de inclusão ou está funcionando como uma preposição?