Adjetivo+nome ou nome+adjetivo?
Na seguinte enunciado «Florestas devastadas, solo, ar e água contaminados, fauna em extinção - tudo faz crer o fim, futuros desertos», em futuros desertos, poderia haver dupla interpretação, isto é, futuro poderia ser adjetivo do substantivo deserto = deserto que há de vir; porém, poderíamos pensar no futuro que será despovoado, desabitado. Mesmo pelo contexto, poderíamos pensar que o futuro será desértico ou o deserto será vindouro. Estaria correto o pensamento?
«Há quinze anos que...»
Na frase «Há quinze anos que escrevo livros apenas sobre esse abraço.», qual a classe e a subclasse de «que»?
Grata pela atenção.
A distinção de nada,
como nome ou como pronome indefinido
como nome ou como pronome indefinido
Em primeiro lugar, deixem-me agradecer o quanto a vossa ajuda é preciosa para todos (alunos e professores). Agora, gostaria que me ajudassem a esclarecer uma dúvida. Na frase «Mas hoje, vendo que o que sou é nada», a palavra «nada» é um pronome indefinido ou um substantivo? Como explicar a diferença entre ambos?
Obrigada.
A locução adverbial «o mais cedo possível»
Na frase «Ele levantou-se o mais cedo possível.», a que classe e subclasse de palavras pertence o elemento "o"?
Grata pela vossa atenção.
Opá, epá
Na imprensa escrita e, sobretudo, nas redes sociais, cada vez mais vemos as expressões “eh, pá”, “oh, pá”/”ó pá” escritas numa só palavra: “epá”, “opá” e até “épa” e “ópa”, quando não com dois acentos.
Terá isto alguma razão? Será um modismo, ignorância ou estas palavras existem mesmo? É que hoje li, no Observador, datado de 14.5.2017, o seguinte:
«Luiz Pacheco recorda-se desse dia, 1 de Maio de 1962:
"Era um 1.º de Maio. Havia uma manifestação muito grande em Lisboa… havia greve, talvez… opá houve mortos e tudo, houve polícias que foram parar dentro do Lago do Rossio (…)"».
Tentei procurar se o Ciberdúvidas já tinha publicado algo sobre isto, mas nada encontrei.
Muito obrigado.
Emprego dos tempos pretéritos do indicativo
Gostaria de saber qual das seguintes frases é correta: «Sonhei que ele morria.» ou «Sonhei que ele morreu.»
Também gostaria de ser esclarecida quando à pronúncia de "gostos": «Fiz gôstos no facebook.» ou «Fiz góstos no Facebook.»?
Obrigada.
Vírgulas antes de modificadores
Apesar de já existirem aqui várias questões sobre vírgulas, continuo com dúvidas nestes casos:
«Quando os requisitos de elegibilidade do programa forem atualizados, no dia 12 de dezembro de 1996, os utilizadores com acesso a estas funcionalidades atualmente continuarão a ter acesso, mesmo que já não façam parte do programa.»
«As imagens transformadas aparecem agora na secção "Imagens" da página Web, sob o separador "Transformadas".»
Na minha opinião, as vírgulas foram utilizadas corretamente em ambas as frases, mas entre colegas não conseguimos chegar a um consenso. Foi-me dito que estariam incorretas por uma questão de sintaxe, particularmente no que se refere à vírgula antes de "no dia 12 de dezembro" na primeira frase e antes de "sob o separador" na segunda.
Será que alguém me poderia dar uma opinião sobre esta questão? Também gostaria de saber como podemos classificar sintaticamente as unidades entre vírgulas, "no dia 12 de dezembro de 1996" e "sob o separador "Transformadas".
Ainda a classificação do verbo considerar
Quanto à classificação do verbo considerar – assunto tratado em 10/1/2018 –, tenho algumas considerações a fazer, que são as seguintes:
1 – O verbo considerar pode ser transobjetivo: «O lavrador considerou o cão bonito» (considerou-o bonito).
2 – Assim sendo, se quisermos omitir o agente, podemos criar a frase «Considerou-se bonito o cão» (voz passiva com a particularidade de ocorrer um predicativo («bonito») do sujeito («cão»). Não é o cão que se considera bonito, mas é ele assim considerado. Portanto, quanto a esta frase dada como exemplo «agramatical», quero crer que não o seja, assim como «As paredes da casa consideram-se agradáveis» ou, invertendo-se a ordem: «Consideram-se agradáveis as paredes da casa», e, estendendo-se: «O lavrador considerou agradáveis as paredes da casa».
3 – Sem contar o fato da seguinte frase: «O lavrador considerou-se apto ao trabalho», na qual temos um complemento direto (se) e um predicativo do complemento direto. Mas se trata de uma análise diferente de uma estrutura frasal idêntica a «Considerou-se o lavrador apto ao trabalho.» Antepondo-se ou não o sujeito ao verbo, pode-se dar uma interpretação semântica diferente, o que é interessante.
«Ganhe um desconto de 1000€»
vs. «Ganhe um desconto até 1000€»
vs. «Ganhe um desconto até 1000€»
Gostaria de saber se é correto a utilização da preposição de na seguinte frase: «Ganhe um desconto de até 1000€».
O verbo ter, com transitivo direto
Na frase «Quantos cadernos de argolas tinham na pasta?», o verbo é transitivo direto e indireto, certo?
