DÚVIDAS

Ainda palavras e expressões da obra Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio
Apresento ao Ciberdúvidas os meus agradecimentos pela ajuda na interpretação de Mau Tempo no Canal, de V. Nemésio. Na continuação da vossa estimada resposta n.º 26 748, venho pedir o favor de me auxiliarem nas seguintes palavras e expressões contidas na obra: «Mesa de pé de burro» — 2.ª pág., Cap. XII. «Fazer marrajanas/marrajana» — 5.ª e 6.ª pág. do mesmo cap. «Reseima» — 6.ª pág. do mesmo cap. «Travar-lhe do braço» — 4.ª pág. do Cap. XIV. «Cachimbeta» — 3.ª pág. do Cap. XVI. Obrigado.
Ainda o significado da palavra "chocarro"
Relativamente à dúvida da Sra. Santos e ao significado da palavra "chocarro", comunico que tive a mesma quando estava a apoiar o meu filho nos trabalhos de casa (anda no 2.º ano do 1.º ciclo, antiga 2.ª classe). Ao procurar no dicionário, reparei que existe uma palavra que se assemelha bastante: cocharro. O cocharro é uma escudela de cortiça usada no Alentejo e no Algarve; ou seja, é uma tijela de cortiça. Como na cantilena popular se faz menção ao chocarro como sendo de cortiça, penso que neste caso o que se passou foi um erro de tipografia, ou de grafia, dependendo de quem o tenha feito. Ou será que estou enganado?
Os sistemas de escrita silábicos, alfabéticos e logográficos
Aos sistemas de escrita silábicos, alfabéticos ou logográficos correspondem, respectivamente, os seguintes grafemas: sílabas, consoantes/vogais e logogramas (ideogramas ou pictogramas). Correcto? Podemos dizer que os grafemas são símbolos ou marcas gráficas? Ou existe alguma diferenciação na sua utilização? Assim, se dissermos que, nos sistemas silábico e logográfico, correspondem a cada sílaba e a cada palavra, respectivamente, uma marca gráfica ou símbolo únicos, está correcto? Obrigado.
Enceradeira e enceradora
Até há pouco tempo (hoje raramente) usava-se nas casas residenciais brasileiras um aparelho eletrodoméstico chamado enceradeira, o qual lustrava pisos cerâmicos previamente encerados. Notai bem que ela, apesar do nome, não encerava, apenas brunia. A palavra, salvo engano, é tipicamente brasileira. Como suponho que tal é verdade e que este eletrodoméstico também era usado em Portugal, pergunto-vos: qual é o lusitanismo que corresponde a este brasileirismo?
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