Se eu quiser falar de um "caracter", por exemplo o "caractér" a, escreve-se "caracter" ou "caractér"?
Obrigado.
Sou estatístico e estou escrevendo a minha tese de mestrado. Meu orientador faz questão de dizer que a seguinte frase está correta:
"Há evidências de que a escova A é melhor do que a B". Tenho certeza de que o certo é:
"Há evidências de que a escova A seja melhor do que a B". Como poderei convencê-lo de que a minha frase é a correta?
Gostaria de saber em que condições/casos se deve utilizar a palavra nomeadamente.
Obrigado.
O livro Curso de Gramática Aplicada aos Textos, de Ulisses Infante, diz que o verbo pegar tem como particípio apenas a forma regular: pegado.
No entanto, os meios de comunicação, pelo menos aqui no Brasil, a todo momento usam, na voz passiva, um particípio irregular, por exemplo: «Ele foi pego» (uns dizem "pégo"; outros, "pêgo").
Eis, então, minhas dúvidas:
1) Isto é apenas um entendimento isolado de um gramático, ou uma regra da língua culta de consenso geral?
2) Caso realmente só exista pegado, haveria, na língua culta, voz passiva com este verbo? Poderia-se dizer que «ele foi pegado» (chega a soar estranho, tal é o costume de se ouvir a outra forma)?
3) Se, ao contrário, haja, na língua culta, a possibilidade de se construir uma frase do tipo «ele foi pego», como seria a pronúncia: "pégo" ou "pêgo"?
Obrigado pela atenção.
É habitual encontrar duas grafias diferentes para designar um mesmo país: Koweit e Kuwait. Gostaria de saber qual a mais correcta.
Acho uma certa piada a algumas trocas de "galhardetes" feitas nesta secção entre falantes portugueses e brasileiros. O fenómeno de nos arrepiarmos com certas expressões e ortografias brasileiras é uma consequência de cada um de nós se julgar o centro do Mundo. É claro que fazer diferente não implica fazer mal. Obrigado ao Ciberdúvidas por me ter mostrado isso algumas vezes.
Mas, quando a imprensa brasileira fala em 'impeachement' (normalmente sem sequer com aspas) quer nos casos do Clinton, do Nixon, ou do Collor, então eu aí rebolo-me a rir.
Caro dr. Caffé, explique lá desta vez porque é que os seus compatriotas, nossos irmãos, preferem essa aberração do 'impeachement' em vez dum termo bem português como destituição.
Já agora, qual é o termo que surge nos documentos legais brasileiros, designadamente na Constituição?
Se palavras como amiúde e miúdo levam acento agudo, porque não se acentua multiusos?
Concordamos que quando houver equivalente em português deve-se abolir o estrangeirismo. Com a invasão da informática e seus termos, na maioria (ou seria totalidade?) dos casos em língua inglesa fica difícil a tradução e até verificamos alguns "crimes" quando traduzidos.
Uma questão diz respeito a utilização obrigatória de aspas/itálicos, que torna um texto técnico por demais fantasiado.
Outra questão refere-se à colocação destas palavras no plural. Um "software". Dois "softwares"?
Como proceder melhor?
Gostaria de saber de que forma concordar o título da obra "Os Lusíadas" - Em uma gramática encontrei que, sendo o artigo que acompanha o núcleo pluralício, o verbo deve ficar no plural: "Os Lusíadas «são» um bom livro". Certo? E como fica neste caso: "As pontes de Madison «são» um bom filme?"
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