Surgiu-me, numa tradução de inglês para português, o termo parasomnia (termo de psicologia, referente a perturbações do sono), que vi traduzido num dicionário médico em português do Brasil como "parassonia" e no IATE [Base terminológica multilingue da União Europeia] como "parasonia". Encontrei também o termo "parassónia" em alguns sítios na Internet. Contudo, nenhuma versão desta palavra surge no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa.
Agradecia que me pudessem esclarecer quanto ao termo mais correcto em português.
Desde já, muito obrigada.
Com relação aos países da União Européia, como se escreve?
"E(e)stados-M(m)embros", ou "Estados Membros" (com ou sem hífen, com maiúsculas ou com minúsculas)?
E qual a diferença entre "Estados-Membros" e "Países-Membros"?
Obrigada.
Que pronomes relativos deverei usar nas frases abaixo?
2. «Os alunos _____ conversamos estão de acordo com a modificação.»
4. «A moça _____ mãe conversei não tem vindo ao colégio.»
6. «O motivo _____ faltou é justo.»
8. «O escritor ______ livro lhe falei recebeu vários prêmios.»
14. «As dificuldades _____ passa a família são muitas.»
Desde já agradeço.
Gostaria que me esclarecessem por que a palavra risoto não se escreve com "z", considerando que se trata de uma iguaria feita de arroz, termo este originário do latim oryza.
Diz-se «o esparguete», ou «a esparguete»?
[Gostaria de fazer um pergunta sobre o] verbo adir, especialmente na 3.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo, tendo em consideração o seguinte enquadramento:
Por um lado, o Dicionário de Verbos Portugueses da Porto Editora diz-nos que o verbo adir é um verbo transitivo e a sua conjugação não tem qualquer restrição. Apresenta como paradigma, para a sua conjugação, o verbo invadir, o qual se conjuga em todas as suas formas verbais, sem quaisquer restrições. Nesta via, a 3.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo adir será adam.
Porém, por outro lado, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa diz-nos que o verbo adir é um verbo defectivo e que se usa unicamente nas formas em que o i se segue ao radical. Assim sendo, este verbo não se flexiona na 3.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo, porque, neste caso como noutras situações, não existe nenhum i a seguir ao radical. Donde, parece de concluir que a palavra adam será uma forma espúria para a 3.ª pessoa do plural do presente do conjuntivo. Este entendimento do Dicionário Houaiss é acompanhado pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa e, ainda, por um auxiliar que existe na "net" com o nome “Conjuga-me.NET”, aos quais recorro com frequência.
Em face do exposto, gostaria muito de conhecer o [vosso] douto parecer sobre este assunto.
Antecipadamente grato.
Após leitura da seguinte resposta, tive dúvidas quanto à ocorrência ou não da crase nesse caso. Antes, estava certo de que não ela não ocorria.
Ora, diz que a língua não se rege apenas por princípios lógicos, mas, basicamente por eles, havemos de convir. Por isso, acho mesmo normal que se questione a utilização de "à vela", e não me dou por satisfeito com a resposta de que foge à lógica.
Tenha-se também em conta que o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, versão eletrônica, acolhe no verbete vela a locução «a vela», como a seguir transcrevo:
«a v[ela]
movido pela força do vento
Ex.: embarcação a v[ela]»
Quer dizer então que ainda não há uma estabilidade de uma ou outra forma.
Caso tenha mais informações que justifiquem o emprego de «à vela» em detrimento de «a vela», que acho melhor, peço-lhe que me enriqueça com elas.
Muito obrigado.
Gostaria de saber se a forma correcta do verbo notificar (como em «notificar alguém...») será «notificar alguém "que"...» ou «notificar alguém "de que"...».
Grata pela atenção e esclarecimento.
Minha dúvida é relacionada ao uso de vírgula para isolar o vocativo quando se usa uma interjeição. Por exemplo, o correto é escrever «Olá, Paulo! Tudo bem?», ou «Olá Paulo! Tudo bem?». Classifico a palavra olá como uma interjeição e, por isso, deduzo que o segundo caso esteja correto (sem vírgula), como ocorre nos exemplos da resposta da pergunta 9405. No entanto, na resposta da pergunta 15011, a palavra olá é separada do vocativo. Em outros sites da língua, também encontrei essa incoerência. Existe alguma diferença entre essas interjeições, ou minha compreensão está errada? Enfim, gostaria de saber se posso separar interjeição de vocativo e se a palavra olá é uma interjeição.
Obrigado!
A frase «estão ali 2 gêmeas» está correcta, ou devo dizer «estão ali gêmeas»? E se forem três, deve-se dizer «estão ali três gêmeas», ou «estão ali trigêmeas»?
Obrigado.
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