Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Edgar Ferreira Médico Sesimbra, Portugal 23K

Como se pronuncia correctamente o acrónimo ACES (Agrupamento de Centros de Saúde)?

Deve-se pronunciar "Áces", "Ácês" ou "Ácés"?

Muito obrigado.

Rodrigo Matias Professor Coimbra, Portugal 6K

Gostaria de saber se a primeira das seguintes frases (que se ouve com pouca, mas alguma, frequência) está correcta e, em caso afirmativo, se tem o mesmo significado que a segunda. Caso esteja correcta e não tenha o mesmo significado, existe alguma diferença?

1 – «Se tenho ido lá, nada disto teria acontecido.»

2 – «Se tivesse ido lá, nada disto teria acontecido.»

Muito obrigado.

Maria Nogueira Assistente editorial Lisboa, Portuguesa 20K

Gostaria de saber se a expressão «rezar dez pai nosso» está correcta. Não seria mais correcto escrever «rezar dez pai-nossos»?

Obrigada.

João Alves Professor Sintra, Portugal 18K

Vi dois tópicos no Ciberdúvidas sobre este assunto e nenhum me esclareceu no que preciso.

Será correcto falar de «audição pública» e de «audiência privada»? E por isso se usa «audição parlamentar» mas «audiência com o primeiro-ministro»?

Terá que ver com a relação entre audição e auditoria, como estabelecida neste tópico?

É que pressinto o conceito de auditoria em «audição parlamentar», mas não (necessariamente) em «audiência com o primeiro-ministro»...

Obrigado.

Luís Amaral Afonso Investigador Lisboa, Portugal 6K

Outra vez a pronúncia de remoto e «erupção peleana».

1) Sei que já foi respondido (a Armando Dias, 01/07/1997) que se deve, latim exige, pronunciar "–mó",

E entre gente remota edificaram

Novo Reino que tanto sublimaram.

Entretanto, mais de 12 anos passaram inutilmente, pois hoje ouvi na TV o tal [remôto]: pois, como dizia a irmã do Solnado, que gostava de dizer coisas.

2) E esta é da National Geographic: «Erupção "+liana"»!

Meu paciente e sapientíssimo interlocutor da Ciberdúvidas, tenho a comunicar Urbi et Orbi que deve escrever-se peleano, pois provém do Mont Pelée (Martinica) onde ocorreu uma erupção com as características referidas no documentário. É tão fácil recorrer a um dicionário... "Pliano", meu caro, documenta, mais uma vez, a rasca qualidade do tradutor e a passividade dos responsáveis/proprietários do referido canal. Parece que, quando há dúvidas, se recorre lá à improvisação/desenrascanço. Mas que corja de "qualificados" divulgadores de cultura científica! Pergunto: estará o chico-espertismo socrático a tornar-se desígnio nacional?

Lídia Pinto Estudante Odivelas, Portugal 5K

Gostaria de saber a origem das seguintes expressões:

«Bem digo eu que me trazes de há um tempo essa ideia transuida!»

«Tem-te não cai.»

São expressões que se encontram tal qual no original de uma peça de teatro inédita, dactilografada, do séc. XX, mas cuja acção se passa no séc. XVIII.

Muito obrigada.

Rodrigo C. Monteiro Engenheiro Coimbra, Portugal 5K

Peço desculpa pelo teor da pergunta, mas, no poema A Minha Querida Pátria de Mário-Henrique Leiria (que em seguida transcrevo) a expressão «vou da peida» será sinónimo de «Estou-me borrifando»/«Pouco me interessa»?

A MINHA QUERIDA PÁTRIA

os camões

os aviões

e os gagos-coutinhos

coitadinhos

 

a pátria

e os mesmos

aldrabões

recém-chegados

à democracia social

era fatal

 

a pátria

novos camões

na governança

liderando

as mesmas

confusões

continuando

mesmo assim

as velhas tradições

de mau latim

da Eneida

 

enfim

sabem que mais?

pois

vou da peida

(Mário-Henrique Leiria)

Leonardo Pereira Araújo Desempregado Cubatão, Brasil 14K

Existem plurais de datas, meses e anos como "janeiros", "fevereiros", "marços", "abris", "maios", "junhos", "julhos", "agostos", "setembros", "outubros", "novembros", "dezembros", "25s de dezembro", "setes de setembro", "10s de dezembro", "primeiros de janeiros", "31s de dezembro", "12s de outubro", "noves de julho", "1999s", "2000s", "1800s", "2199s", "1945s", "1857s", "1776s", "2009s", "1971s", "2112s", "1983s", "2013s" e outros?

Ana Mafalda Marketeer Lisboa, Portugal 28K

Deve-se dizer «Não tenho mais assunto de momento», «por momento», «pelo momento», «ao momento», ou «no momento»?

Como saber diferenciar o uso/a utilização destas preposições?! E como explicá-lo a um estrangeiro?

E, também, existe alguma diferença entre escrever uso e utilização? Porque na faculdade dizem-nos que é mais "correcto"/fino escrever utilização?!

Muito obrigada.

José Matos Professor Angra do Heroísmo, Portugal 2K

Será correcto o uso em português dos termos "relentar", "relentamento"? Em que contextos?